O governo de Portugal decretou estado de alerta geral a partir deste domingo (3) até quinta-feira (7), em resposta ao risco elevado de incêndios florestais causado por uma intensa onda de calor que atinge grande parte do país. A decisão, anunciada pela ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, permite a adoção de medidas preventivas excepcionais.
As regiões Norte, Centro e Algarve estão em nível máximo de alerta, enquanto cidades como Lisboa, Porto e Setúbal enfrentam risco moderado, conforme dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). Em Lisboa, as temperaturas podem chegar aos 35 °C já neste domingo, com umidade relativa do ar em níveis críticos.
Entre as medidas adotadas estão:
Proibição de queimadas e fogueiras;
Suspensão do uso de fogos de artifício;
Restrição de acesso a áreas florestais;
Reforço de fiscalização com apoio das Forças Armadas, GNR e Polícia de Segurança Pública.
A ministra destacou que as medidas são fundamentais para evitar tragédias e que os corpos de bombeiros estão totalmente mobilizados. “Temos confiança no trabalho das nossas autoridades, que vêm atuando com eficácia e dedicação”, afirmou.
O presidente Marcelo Rebelo de Sousa também se manifestou, dizendo que o momento exige responsabilidade e cooperação da população. “Mais vale prevenir do que remediar”, reforçou o chefe de Estado.
Desde janeiro, mais de 25 mil hectares já foram destruídos por incêndios em território português, segundo o Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (Effis). O governo apela à consciência coletiva para evitar novos focos e minimizar os impactos da onda de calor que assola a Europa.
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