O senador Angelo Coronel (PSD) concedeu entrevista ao programa Diário da Feira, da Rádio Subaé AM, no último dia 12 de agosto, e reafirmou que disputará a reeleição ao Senado em 2026. Ele destacou que o projeto político está consolidado e que já foi iniciada uma série de visitas a prefeitos e lideranças de diferentes regiões da Bahia para ampliar a base de apoio.
“Sou candidato à reeleição pelo PSD, partido presidido pelo senador Otto Alencar. Estou trabalhando no Senado e dando assistência aos municípios da Bahia, porque sei das dificuldades que as prefeituras enfrentam. Quero construir um arco de alianças que viabilize a reeleição.”
O parlamentar citou a chamada “Lei Coronel”, que reduziu a alíquota de contribuição previdenciária patronal de 22% para 8% em várias prefeituras brasileiras.
“Das 5 mil prefeituras do Brasil, 4.500 foram beneficiadas, garantindo mais recursos para investimentos em saúde, educação, infraestrutura e outros serviços.”
Sobre o cenário político estadual, Coronel defendeu que o PSD, maior partido do Brasil em número de prefeituras, deve manter o espaço na chapa majoritária.
“Na Bahia, temos 115 prefeituras filiadas e mais 63 aliadas. Isso representa cerca de 50% dos prefeitos do estado. Não vamos abrir mão do espaço que foi conquistado com muito esforço. Ou participamos da chapa oficial, ou de uma alternativa, mas o PSD estará presente.”
O senador também comentou a relação com o prefeito de Feira de Santana, Zé Ronaldo.
“Temos uma amizade fraterna e acredito que, no momento certo, teremos novidades. Já houve convite para que ele se filie ao PSD, e, se vier, será tratado como general, não como soldado raso.”
No campo nacional, Angelo Coronel falou sobre as especulações de que o PSD possa apoiar uma candidatura presidencial de Tarcísio de Freitas (Republicanos) em 2026. Ele explicou que o partido concede autonomia aos diretórios estaduais, mas que, no caso da Bahia, a tendência atual é continuar aliado ao presidente Lula e ao governador Jerônimo Rodrigues.
“Se o espaço do PSD for preservado, seguiremos juntos. Caso contrário, buscaremos outro caminho.”
Questionado sobre um possível processo de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), Coronel afirmou não acreditar na hipótese.
“O presidente do Senado já disse que não abrirá o processo, mesmo que haja unanimidade de assinaturas. Não faço teatro político, só assino o que acredito ter viabilidade.”
O senador também revelou que acumula mais de mil títulos de cidadão honorário para receber em diferentes cidades do Brasil, a maioria na Bahia. Ele confirmou que estará presente na sessão especial do Senado em homenagem ao aniversário de Feira de Santana, marcada para 17 de setembro, e ressaltou o compromisso com o estado.
“Estou disputando espaço com humildade e determinação. Quem vai decidir se há merecimento para continuar no Senado não são os chefes políticos, mas o povo da Bahia. Sou empregado do povo, e é para ele que presto contas.”
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