Durante a reunião do G7 no Canadá, realizada nesta segunda-feira (16), os líderes dos sete países mais industrializados emitiram uma declaração conjunta destacando o direito de Israel de se defender diante da crise militar crescente com o Irã. O documento também reforça a necessidade urgente de uma desescalada nas tensões no Oriente Médio.
No texto divulgado, os chefes de Estado afirmam que "Israel tem o direito de se defender" e reforçam que "o Irã jamais poderá obter uma arma nuclear". Eles ainda pedem que a resolução da crise iraniana leve a uma redução mais ampla dos conflitos na região, incluindo um cessar-fogo em Gaza.
A declaração foi assinada pelos representantes do Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Estados Unidos e pela União Europeia, todos participantes da cúpula que ocorre até terça-feira (17). O evento ganha importância diante da escalada recente do confronto entre Israel e Irã.
O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que deixaria a reunião antecipadamente, alegando “motivos óbvios” para seu retorno ao país, segundo informações da Associated Press e da Casa Branca.
A tensão entre Irã e Israel aumentou significativamente após ataques realizados na madrugada da segunda-feira, que deixaram oito mortos e mais de cem feridos em Israel. Desde o início das hostilidades na sexta-feira (13), foram contabilizadas 24 mortes em Israel e 224 no Irã.
Durante o dia, Israel atacou uma rede de televisão estatal iraniana, resultando na morte de uma funcionária, e, em retaliação, três socorristas faleceram em Teerã após novos bombardeios. Explosões também foram registradas na capital iraniana na noite de segunda-feira.
A cúpula do G7 surge como uma tentativa de unir as potências democráticas para buscar caminhos que reduzam a violência e tragam estabilidade à região.
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