Um animal inusitado e preocupante tem sido identificado em várias regiões do Brasil: o verme conhecido como “cabeça de martelo”. De aparência curiosa e coloração vibrante, o verme exótico chama atenção não apenas pelo tamanho — que pode chegar a impressionantes 60 centímetros —, mas também por sua capacidade de regeneração e presença de toxinas perigosas.
O nome popular vem do formato achatado da cabeça, semelhante a um martelo. Seu corpo comprido e listrado, com tonalidades que vão do marrom ao preto intenso, o torna fácil de identificar, principalmente em áreas de solo úmido, onde costuma se movimentar lentamente.
Apesar da aparência inofensiva, o verme é motivo de alerta. Ele não é nativo do Brasil e representa um risco ambiental, pois se alimenta de minhocas e outras espécies fundamentais para a saúde do solo. Ao eliminar esses organismos, o "cabeça de martelo" desequilibra a cadeia ecológica e prejudica a fertilidade da terra.
A ameaça se estende a áreas urbanas, especialmente jardins e quintais, onde o verme pode ser encontrado após chuvas. Crianças e animais domésticos correm riscos se tiverem contato direto com o animal, já que ele produz tetrodotoxina, uma substância altamente tóxica também presente em peixes como o baiacu.
Um dos aspectos mais impressionantes e desafiadores do verme de cabeça de martelo é sua habilidade de regeneração. Se for cortado ao meio, cada parte pode dar origem a um novo indivíduo. Isso torna praticamente ineficaz o controle baseado na eliminação física e exige orientação técnica adequada para lidar com a espécie.
Especialistas recomendam evitar contato direto e, caso o animal seja encontrado, acionar órgãos ambientais para identificação e remoção correta.
Sensação
Vento
Umidade