O processo de escolha do novo papa prossegue nesta quinta-feira (8), no Vaticano, com a possibilidade de até quatro rodadas de votação entre os cardeais eleitores. A primeira votação ocorreu na tarde de quarta-feira (7), mas a fumaça preta que saiu da chaminé indicou que nenhum nome alcançou os votos necessários.
O conclave, que teve início oficialmente na Capela Sistina, reúne 133 cardeais com direito a voto. Para que um novo líder da Igreja Católica seja escolhido, são exigidos pelo menos 89 votos – o equivalente a dois terços dos participantes.
Durante o período de votação, os cardeais permanecem totalmente isolados, sem acesso a dispositivos eletrônicos ou comunicação externa. A eleição acontece em absoluto sigilo, com duas votações pela manhã e outras duas à tarde, caso não haja consenso logo nas primeiras rodadas.
Quando um nome for finalmente aprovado, uma fumaça branca sairá da chaminé da Capela Sistina, anunciando ao mundo que há um novo pontífice. Até lá, o mundo católico acompanha com expectativa os desdobramentos do conclave.
Especialistas apontam que esta edição do conclave é considerada atípica, principalmente pelo perfil mais diverso dos cardeais participantes e pela renúncia antecipada de Francisco, algo ainda raro na história da Igreja. A jornalista e vaticanista Mirticeli Medeiros compartilhou suas análises e previsões sobre os possíveis escolhidos em um episódio recente do podcast O Assunto.
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