O programa Minha Casa, Minha Vida passa a alcançar um novo público: famílias com renda mensal de até R$ 12 mil agora também poderão participar da iniciativa habitacional do governo federal. A mudança foi anunciada nesta quinta-feira (3), durante o evento “O Brasil dando a volta por cima”, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Antes da reformulação, o limite de renda para adesão ao programa era de R$ 8 mil. Com a ampliação, além de mais famílias serem incluídas, será possível financiar imóveis com valor de até R$ 500 mil, com prazos de pagamento que chegam a 420 meses (35 anos) e taxa de juros de 10,5% ao ano.
De acordo com o ministro das Cidades, Jader Filho, a medida representa um avanço significativo na política habitacional do país. "Estamos fortalecendo o Minha Casa, Minha Vida para atender mais brasileiros. Agora, a classe média também será contemplada", afirmou. Segundo o governo, a expectativa é que cerca de 120 mil famílias sejam beneficiadas pela nova faixa de renda.
A ampliação foi possível graças à destinação de recursos do Fundo Social do Pré-Sal para as Faixas 1 e 2 do programa. Com isso, o governo busca não apenas garantir moradia digna à população de baixa renda, mas também ampliar o acesso à casa própria para famílias de renda intermediária.
A nova fase do Minha Casa, Minha Vida reforça o compromisso do governo federal com o direito à moradia e o combate ao déficit habitacional no Brasil. A medida também deve movimentar o setor da construção civil e impulsionar a economia, gerando empregos e investimentos em diversas regiões do país.
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