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Desaprovação de Lula cresce e atinge 56%, a pior desde o início do mandato

A pesquisa, encomendada pela Genial Investimentos, entrevistou 2.004 pessoas entre os dias 27 e 31 de março

02/04/2025 07h59
Por: Diário da Feira
Fonte: Diário da Feira

 

A desaprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atingiu 56%, o pior índice desde o início do mandato, segundo pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (2). Pela primeira vez, a reprovação ultrapassou a marca dos 50%. A aprovação caiu para 41%, o menor patamar desde a posse.

Índices gerais

  • Aprovação: 41% (eram 47% em janeiro)
  • Desaprovação: 56% (eram 49%)
  • Não sabe/não respondeu: 3% (eram 4%)

A pesquisa, encomendada pela Genial Investimentos, entrevistou 2.004 pessoas entre os dias 27 e 31 de março. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, com 95% de confiança.

Desaprovação cresce entre grupos específicos

  • Mulheres: Pela primeira vez, a desaprovação (53%) superou a aprovação (43%).
  • Homens: Desaprovação subiu para 59% (eram 52%).
  • Jovens (16 a 34 anos): Desaprovação saltou para 64% (eram 52%), enquanto a aprovação caiu para 33% (eram 45%).
  • Pessoas de 60 anos ou mais: Empate técnico – 50% aprovam e 46% desaprovam.
  • Pessoas com ensino superior completo: Desaprovação de 61% (eram 59%), aprovação de 38% (eram 40%).
  • Eleitores que votaram em Lula no 2º turno de 2022: Aprovação caiu para 72% (eram 81%), e desaprovação subiu para 26% (eram 17%).
  • Eleitores de Bolsonaro: 92% desaprovam, e apenas 7% aprovam.

Regiões do país

  • Nordeste: Empate técnico – 52% aprovam, 46% desaprovam (margem de erro de 4 pontos).
  • Sudeste: Desaprovação de 60% (eram 53%), aprovação de 37% (eram 42%).
  • Sul: Desaprovação de 64% (eram 59%), aprovação de 35% (eram 39%).
  • Centro-Oeste e Norte: Desaprovação de 52% (eram 49%), aprovação de 44% (eram 48%).

Aprovação e desaprovação por renda

  • Até 2 salários mínimos: Empate técnico – 52% aprovam e 45% desaprovam (antes, aprovação era maior).
  • 2 a 5 salários mínimos: Desaprovação subiu para 61% (eram 54%), aprovação caiu para 36% (eram 43%).
  • Acima de 5 salários mínimos: Desaprovação de 64% (eram 59%), aprovação de 34% (eram 39%).

Avaliação por religião e etnia

  • Católicos: Empate técnico – 49% aprovam e 49% desaprovam (antes, aprovação era maior).
  • Evangélicos: Desaprovação subiu para 67% (eram 58%), e aprovação caiu para 29% (eram 37%).
  • Pardos: Pela primeira vez, desaprovação (52%) superou aprovação (45%).
  • Pretos: Empate técnico – 51% desaprovam, 46% aprovam (margem de erro de 7 pontos).
  • Brancos: Desaprovação de 61%, aprovação de 36%.

Comparação com governos anteriores

Em relação aos mandatos de Lula (2003-2010):

    • 53% acham que o atual governo é pior.
    • 23% dizem que é igual.
    • 20% consideram que é melhor.
  •  
  • Comparação com Bolsonaro (2019-2022):
    • 43% acham que Lula está pior.
    • 39% acham que está melhor.
    • 15% consideram que está igual.
  •  

Percepção sobre o país e economia56% acreditam que o Brasil está indo na direção errada (eram 50% em janeiro).

  • 36% acreditam que o Brasil está indo na direção certa (eram 39%).
  • Economia nos últimos 12 meses:
    • 56% acham que piorou (eram 39% em janeiro).
    • 26% acham que está igual (eram 32%).
    • 16% acham que melhorou (eram 25%).
  •  
  • Dificuldade para conseguir emprego:
    • 53% dizem que está mais difícil (eram 45%).
    • 35% acham que está mais fácil (eram 49%).
  •  
  • Inflação:
    • 88% dizem que os alimentos subiram no último mês.
    • 70% dizem que os combustíveis ficaram mais caros.
  •  
  • Poder de compra:
    • 81% acham que caiu (eram 68% em dezembro).
    • 9% acham que está igual.
    • 9% acham que aumentou.
  •  

Conclusão

A pesquisa aponta um cenário de piora na percepção do governo Lula, com aumento da desaprovação em diversos segmentos da população. O descontentamento cresce principalmente entre mulheres, jovens, evangélicos e eleitores de baixa renda, públicos nos quais Lula tradicionalmente tinha maior apoio. A economia e a inflação aparecem como fatores determinantes para a queda na popularidade do presidente.

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