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Ovos/Aumento

Preço do ovo sobe 15% em fevereiro e pode continuar alto; entenda os motivos

Custo do milho, calor e demanda aquecida puxaram alta.

12/03/2025 12h31
Por: Diário da Feira
Fonte: G1
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

O preço do ovo registrou um aumento de 15% em fevereiro em comparação com janeiro, segundo dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado do ano, a alta chega a 16,4%, e nos últimos 12 meses, o aumento é de 10,4%.

Especialistas apontam que o encarecimento do produto está relacionado a fatores como o aumento do custo do milho, que é a base da alimentação das aves, o calor intenso e a maior demanda durante a Quaresma, período em que muitos consumidores reduzem o consumo de carne vermelha e optam por proteínas alternativas, como o ovo.

Quando os preços podem baixar?

De acordo com produtores, os valores devem se normalizar até o fim da Quaresma, quando a demanda tende a cair. No entanto, economistas alertam que a procura pode continuar aquecida mesmo após esse período, o que pode impedir uma redução expressiva dos preços.

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) explica que essa elevação nos preços é um fenômeno recorrente antes e durante a Quaresma, já que muitas pessoas substituem a carne vermelha por ovos e outras proteínas brancas. Contudo, especialistas do setor destacam que, neste ano, a alta ocorreu antes do esperado.

Impacto da produção no preço

Além do aumento da demanda, o custo de produção também tem pressionado os preços. O milho, por exemplo, já subiu 30% desde julho de 2024, impactando diretamente os gastos com alimentação das galinhas. Outro fator relevante é o aumento no preço das embalagens, que, segundo a ABPA, ultrapassou 100% nos últimos oito meses.

As altas temperaturas também afetam a produtividade das aves, reduzindo a oferta de ovos no mercado. Dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) indicam que a baixa disponibilidade tem dificultado uma estabilização nos preços.

No Espírito Santo, por exemplo, a diminuição das vendas no atacado gerou uma pressão por descontos, mas, com a demanda aquecida pela Quaresma, a expectativa é que os valores continuem elevados nas próximas semanas.

Para os consumidores, a recomendação é buscar alternativas para economizar, como comparar preços entre estabelecimentos e optar por embalagens com maior quantidade, que costumam ter melhor custo-benefício.

 

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