A Prefeitura de Feira de Santana, por meio da Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde, intensificou neste ano as ações de fiscalização sanitária em locais que comercializam alimentos e mantêm criatórios de animais em áreas urbanas. As equipes têm atuado tanto por denúncias da população quanto em inspeções de rotina.
Somente em 2025, já foram recebidas 37 denúncias relacionadas a problemas na comercialização de alimentos. Em 2024, o total foi de 72, sendo a maior parte concentrada nos primeiros cinco meses do ano.
De acordo com a chefe da Divisão de Vigilância Sanitária, Thaís Marques, as reclamações mais comuns incluem falta de higiene, armazenamento impróprio e manipulação inadequada de alimentos, sobretudo os que necessitam de refrigeração.
— As denúncias mais recorrentes envolvem alimentos com odor e aparência suspeitos, carnes mal armazenadas e locais com higiene precária — destaca Thaís.
A população pode denunciar situações irregulares diretamente na sede da Vigilância Sanitária, que funciona na Secretaria Municipal de Saúde, ou pelos telefones (75) 3617-3164 e 3617-3165.
— A denúncia é uma ferramenta essencial para a proteção da saúde pública. Alimentos contaminados podem causar intoxicações graves. Por isso, é fundamental que as pessoas informem sempre que presenciarem algo suspeito — alerta a gestora.
Ao receber uma denúncia, a equipe realiza vistoria no local, com foco especial na origem e nas condições dos produtos alimentícios. Alimentos clandestinos, sem o selo de inspeção sanitária, são recolhidos e descartados.
As visitas também verificam se os estabelecimentos possuem alvará sanitário em dia. Caso contrário, os responsáveis são notificados para regularizar a situação. Mesmo com a licença ativa, irregularidades detectadas podem resultar em penalidades.
Outro foco da atuação da Vigilância tem sido o combate a criatórios de animais em zonas urbanas, especialmente de suínos, prática proibida por lei. Em 2025, já foram registradas 17 denúncias, superando todo o volume do ano anterior.
— Nessas situações, nossa equipe orienta o responsável, estipula um prazo para retirada dos animais e faz nova vistoria após esse período — explica Thaís.
Segundo ela, a criação irregular representa risco à saúde da população, devido à presença de vetores como mosquitos, roedores e carrapatos.
— Além de prejudicar a vizinhança, os criatórios urbanos são focos de transmissão de doenças. Por isso, reforçamos a necessidade de manter a cidade limpa, organizada e dentro dos padrões de saúde pública — conclui.
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