Na madrugada deste sábado (16), a Rússia lançou uma ofensiva aérea contra a Ucrânia, com 85 drones e um míssil disparados em diferentes regiões do país, segundo informações divulgadas por Kiev. A ação ocorreu em paralelo ao encontro entre o presidente russo, Vladimir Putin, e o ex-presidente norte-americano Donald Trump, realizado no Alasca.
De acordo com a Força Aérea ucraniana, 61 drones foram interceptados, entre eles modelos Shahed, de fabricação iraniana, além de equipamentos usados como distração. As regiões de Sumy (nordeste), Donetsk (leste), Chernihiv (norte) e Dnipropetrovsk (centro-leste) foram as mais atingidas pelos bombardeios.
Enquanto isso, o Ministério da Defesa russo anunciou a captura das localidades de Kolodiazi, em Donetsk, e Vorone, em Dnipropetrovsk. Até o momento, essas informações não foram confirmadas por Kiev nem pelo site militar ucraniano Deepstate, que acompanha diariamente os movimentos de tropas no campo de batalha.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, reagiu ao ataque afirmando que Moscou pode intensificar suas operações nos próximos dias como forma de pressionar as negociações diplomáticas. “Estamos documentando os movimentos das tropas russas e, se necessário, responderemos de maneira assimétrica”, declarou em mensagem publicada na rede social X.
O ataque coincide com a reunião entre Putin e Trump, vista como uma tentativa de avançar em direção a um cessar-fogo. Trump já havia sinalizado a intenção de promover uma cúpula tripartite com Putin e Zelensky para discutir possibilidades de trégua. No entanto, até o momento, não houve anúncio de avanços concretos.
O conflito iniciado com a invasão russa em fevereiro de 2022 já é considerado o mais devastador na Europa desde a Segunda Guerra Mundial, com dezenas de milhares de mortos e milhões de deslocados.
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