O Brasil encerrou o mês de maio com um saldo positivo de 148.992 vagas de emprego com carteira assinada, conforme dados divulgados nesta segunda-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, por meio do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). No acumulado do ano, o país já criou mais de 1 milhão de postos formais (1.051.244), um avanço de 2,3% em relação ao total registrado no fim de 2024.
O resultado de maio decorre de 2.256.225 admissões e 2.107.233 desligamentos. Todos os cinco setores analisados apresentaram desempenho positivo, com destaque para o setor de serviços, que liderou com 70.139 novas vagas. Em seguida, aparecem comércio (23.258), indústria (21.569), agropecuária (17.348) e construção civil (16.678).
Entre os estados, os maiores saldos positivos foram registrados em São Paulo (+33.313), Minas Gerais (+20.287) e Rio de Janeiro (+13.642). Já o Rio Grande do Sul foi o único a registrar resultado negativo, com 115 vagas a menos, possivelmente reflexo das enchentes ocorridas no estado. O maior crescimento proporcional foi no Acre, com 1,24%.
A geração de empregos foi maior entre as mulheres (78.025 vagas) do que entre os homens (70.967). Também se destacou a inserção de jovens entre 18 e 24 anos, que ocuparam 98.003 novos postos, especialmente nos setores de comércio e indústria.
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, ressaltou que o aumento de vagas entre os jovens desmonta a ideia de que eles estariam desinteressados do mercado. Segundo ele, o principal entrave ainda são os salários baixos, e defendeu uma revisão dos pisos para tornar os empregos mais atrativos.
Ainda segundo os dados, o maior número de admissões ocorreu entre pessoas com nível médio de escolaridade (113.213) e autodeclaradas pardas (116.476). O grupo de Pessoas com Deficiência (PCDs) também apresentou saldo positivo, com 902 novos empregos. O salário médio de admissão em maio ficou em R$ 2.248,71, uma leve queda de 0,5% em relação a abril.
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