A cidade de Feira de Santana, na Bahia, iniciou a instalação de armadilhas para monitorar a presença do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Os dispositivos, chamados de ovitrampas, foram implantados em residências dos bairros Parque Ipê e Papagaio, onde o Índice de Infestação Predial (IIP) ultrapassou o limite considerado seguro pelo Ministério da Saúde.
As ovitrampas são simples e eficazes: um recipiente com água parada, levedo de cerveja e uma palheta de madeira simula um ambiente ideal para que o mosquito fêmea deposite seus ovos. Após cinco dias, o conteúdo é recolhido e enviado para análise em laboratório. A partir do número de ovos encontrados, as autoridades de saúde podem identificar áreas críticas e reforçar as estratégias de combate.
De acordo com a Vigilância Epidemiológica, já foram instaladas 112 armadilhas nas regiões com IIP superior a 1%. “Com esse monitoramento, conseguimos agir com mais precisão. Se necessário, aplicamos o fumacê e retornamos aos locais para eliminar criadouros”, explicou Ednaldo Brasileiro, do Centro de Endemias.
Feira de Santana confirmou, em maio, a primeira morte por dengue de 2025. A vítima foi uma idosa de 79 anos com comorbidades. Até o dia 22 de maio, foram contabilizadas 955 notificações da doença, com 123 casos confirmados.
A vacina contra a dengue está disponível gratuitamente para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Desde fevereiro, mais de 34 mil doses já foram aplicadas no município.
Além disso, testes rápidos para diagnóstico da doença estão sendo oferecidos nas UPAs da Queimadinha e Mangabeira e em sete policlínicas da cidade. O exame é gratuito e indicado para quem apresenta sintomas nos primeiros cinco dias de infecção.
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