A Uber anunciou um investimento de US$ 300 milhões (cerca de R$ 1,67 bilhão) para substituir gradualmente motoristas humanos por veículos autônomos, em uma parceria com a fabricante de elétricos Lucid Motors e a startup Nuro. A expectativa é que os primeiros táxis sem condutor comecem a operar em 2026.
As empresas preveem a aquisição de mais de 20 mil SUVs elétricos do modelo Lucid Gravity, equipados com tecnologia de direção autônoma desenvolvida pela Nuro. A nova frota deve atuar inicialmente em grandes centros urbanos, com promessa de maior segurança, menor impacto ambiental e redução de custos operacionais.
Corrida tecnológica e desafios
A iniciativa acompanha a tendência global de mobilidade autônoma, com concorrência direta de gigantes como Tesla e Waymo. Os chamados "táxis-robôs" são vistos como o futuro do transporte urbano. Eles eliminam o erro humano, operam 24 horas por dia e reduzem a emissão de poluentes, especialmente quando aliados à eletrificação.
No entanto, o projeto ainda enfrenta desafios. Regulamentações específicas, aprimoramentos tecnológicos e a aceitação pública são obstáculos a serem superados antes da adoção em larga escala. A Uber reconhece que essa mudança será gradual, e os motoristas humanos continuarão fazendo parte da plataforma por muitos anos.
A empresa acredita que, se bem-sucedida, a frota autônoma poderá servir de referência global em mobilidade urbana. A medida visa não apenas aprimorar o transporte individual, mas também redesenhar o conceito de deslocamento nas cidades.
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