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Facção Criminosa

Prisão de líder da Katiara enfraquece planos de expansão no Recôncavo

Justiça impede progressão de regime de traficante que coordenava ataques mesmo preso

14/07/2025 07h30
Por: Diário da Feira
Fonte: Correio da Bahia
Crédito: SSPBA
Crédito: SSPBA

A recente decisão da Justiça baiana de manter Adilson Souza de Lima Almeida, conhecido como Roceirinho, no regime fechado foi recebida como um alívio para a segurança pública no Recôncavo baiano. Apontado como fundador e líder máximo da facção criminosa Katiara, Roceirinho articulava ações violentas contra rivais e policiais mesmo de dentro do Presídio Salvador, segundo informações da inteligência da Polícia Civil.

A medida visa conter a retomada de territórios perdidos para grupos como o Comando Vermelho (CV), Bonde do Maluco (BDM) e Terceiro Comando Puro (TCP). As autoridades temiam que, com a progressão ao semiaberto, o criminoso voltasse a comandar ofensivas para reconquistar áreas estratégicas do tráfico.

Ações violentas e influência ativa

De acordo com a Vara dos Feitos Relativos a Delitos de Organização Criminosa, Roceirinho ocupa posição de comando dentro da facção Katiara, envolvida em tráfico de drogas, homicídios, assaltos e outras ações criminosas. A decisão judicial, publicada em 8 de julho, ressalta que o acusado continuava a exercer influência ativa sobre a facção, inclusive ordenando crimes graves enquanto estava custodiado.

Os relatórios da Polícia Civil, enviados ao Ministério Público da Bahia (MP-BA), apontam episódios recentes de extrema violência atribuídos ao grupo, como ataques a agentes de segurança, execuções em “tribunais do crime” e ameaças a comunidades em Salvador e no interior, especialmente nos bairros de Valéria e no distrito de São Roque do Paraguaçu, em Maragogipe.

Medida preventiva e estratégica

A suspensão da progressão de regime impede que o detento tenha acesso aos benefícios do semiaberto, como saídas temporárias e autorização para estudar ou trabalhar fora da prisão. A Justiça entendeu que, diante da gravidade das acusações e da atuação contínua do criminoso, o retorno às ruas representaria risco à ordem pública.

A medida é considerada estratégica para conter a violência na região e enfraquecer a atuação da facção, que vinha tentando se reorganizar após perdas territoriais para grupos rivais.

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