Mensagens trocadas entre membros do alto escalão do governo Trump revelaram críticas a aliados europeus e estratégias militares confidenciais. O vazamento ocorreu após Jeffrey Goldberg, editor-chefe da revista The Atlantic, ser adicionado por engano a um grupo no aplicativo Signal, onde líderes discutiam operações contra os rebeldes Houthis no Iêmen.
Entre os participantes do grupo estavam o vice-presidente JD Vance, o secretário de Defesa Pete Hegseth e o secretário de Estado Marco Rubio. Inicialmente cético sobre a autenticidade do grupo, Goldberg confirmou sua veracidade quando os ataques planejados começaram a ser noticiados, alinhando-se com as mensagens trocadas no aplicativo.
O incidente, considerado uma grave falha de segurança, revelou diálogos nos quais altos funcionários expressavam desdém por países europeus, chamando-os de "aproveitadores". Além disso, as mensagens demonstravam um esforço para reforçar a ideia de que a administração Biden havia falhado na contenção da crise, atribuindo o financiamento dos Houthis ao Irã.
O uso do Signal para compartilhar informações ultrassecretas gerou críticas, já que o governo americano possui sistemas próprios para esse tipo de comunicação. O episódio está sendo revisado pelo Conselho de Segurança Nacional para entender como o jornalista foi incluído no grupo e evitar futuras falhas.
Além das implicações políticas, há possíveis consequências legais para os envolvidos. A troca de mensagens pode ter violado leis como a Lei de Espionagem de 1917, que pune a divulgação de informações sensíveis que possam comprometer a segurança nacional dos Estados Unidos.
O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional confirmou a autenticidade das mensagens e afirmou que protocolos de segurança estão sendo analisados para evitar novas exposições. Enquanto isso, o episódio continua gerando repercussões tanto no cenário político interno quanto na política externa americana.
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