As políticas de cortes de Donald Trump nos repasses à ajuda internacional e à ONU estão gerando um impacto devastador, deixando milhões de pessoas em países mais pobres sem apoio essencial. Segundo a ONU, decisões como o fim do financiamento para programas humanitários resultaram em pânico entre populações vulneráveis, afetando desde pacientes com HIV até mulheres em trabalho de parto.
O impacto imediato é visível em várias regiões, como o Líbano, onde a Unicef foi forçada a suspender programas de nutrição, e na África, onde a FAO interrompeu ações para combater a fome. No Programa Mundial de Alimentação (PMA), os cortes comprometeram o fornecimento de alimentos para refugiados, como os rohingyas em Bangladesh, reduzindo drasticamente as rações.
Além disso, serviços de saúde materna e de combate à Aids também estão sendo severamente prejudicados. A agência UNFPA, responsável por cuidados de saúde sexual e reprodutiva, teve que suspender a maioria dos seus projetos essenciais em várias partes do mundo, o que coloca em risco a vida de milhares de mulheres e crianças.
Com o corte drástico de recursos e a falta de alternativas, a ONU está enfrentando uma grave crise financeira, o que levou a organização a iniciar um processo de reestruturação, incluindo demissões e redução de serviços. O secretário-geral da ONU, António Guterres, destacou a gravidade da situação, enfatizando que as Nações Unidas nunca foram tão necessárias, mas também tão ameaçadas pela escassez de recursos.
Os cortes de Trump se alicerçam em uma postura mais isolacionista dos EUA, que busca reduzir seu envolvimento em programas multilaterais que não alinhem com seus interesses nacionais. Em resposta, a ONU busca adaptar-se, mas os desafios financeiros e a incerteza sobre o futuro tornam cada vez mais difícil atender às necessidades globais mais urgentes.
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