Convenções confirmam três candidatos à Prefeitura de Feira de Santana; veja quem são

Três candidatos vão disputar a Prefeitura de Feira de Santana, segunda maior cidade da Bahia nas eleições de 2024.

Os nomes foram confirmados pelos partidos e coligações em convenções realizadas até o dia 3 de agosto.

Após essa etapa, as agremiações têm até 15 de agosto para registrar as chapas na Justiça Eleitoral.

Confira os nomes e a trajetória de cada candidato

José Ronaldo (União Brasil)

Candidatura de José Ronaldo é oficializada pelo União em Feira de Santana. Confira

O primeiro a realizar sua convenção partidária foi o ex-prefeito José Ronaldo (União Brasil), que tem o deputado estadual Pablo Roberto (PSDB) como candidato a vice-prefeito. Os dois estão à frente da coligação formada por 12 partidos: União Brasil, Democracia Cristã, PDT, PL, PMB, PMN, PRTB, PRD, Republicanos, Solidariedade e a federação entre PSDB-Cidadania.

Aos 72 anos, José Ronaldo acumula uma longa trajetória política. Ele se elegeu pela primeira vez em 1982, como vereador. Por mais de duas décadas, seguiu carreira no Legislativo, com mandatos como deputado estadual e federal até que renunciou à cadeira na Câmara para se candidatar à prefeitura.

Venceu pela primeira vez em 2000, repetindo o feito outras três vezes (2004, 2012 e 2016). Em 2018, disputou o governo do estado, mas sem sucesso nas urnas. Atualmente, o político comanda a Federação PSDB-Cidadania na cidade.

Carlos Medeiros (Novo)

Novo oficializa candidatura de Carlos Medeiros em Feira de Santana. Confira

O candidato do partido Novo é Carlos Medeiros, que encabeça a chapa com o contador Franklin Franco como postulante a vice. Sem coligações, a legenda lançou outros 10 nomes na disputa por cadeiras na Câmara Municipal.

Carlos Medeiros nasceu em Alcobaça, no extremo sul da Bahia, mas mora em Feira de Santana desde a primeira infância. Na última eleição municipal, em 2020, disputou pela primeira vez o cargo de prefeito, também pelo partido Novo.

O político de 49 anos é casado e tem dois filhos. Ele é formado em Ciências Contábeis pela Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) e atua também como empresário no setor de alimentos.

Zé Neto (PT)

PT oficializa a candidatura de Zé Neto em Feira de Santana. Assista

O terceiro candidato à prefeitura da cidade é o deputado federal Zé Neto. Ele forma chapa com Sandro Nazireu (Podemos), em coligação composta por 12 partidos: PT, PCdoB, PV, PP, Avante, Podemos, PSB, Agir, PSD, MDB e a federação PSOL-Rede. Juntos, os partidos vão lançar 170 candidatos a vereador.

O político José Cerqueira de Santana Neto, o Zé Neto, é natural de Feira de Santana. Atualmente com 60 anos, ele é casado, e tem duas filhas. O petista é formado em Direito pela Universidade Federal da Bahia (Ufba).

Será a sexta vez que ele entra na disputa pelo Executivo municipal. O candidato iniciou a carreira política como vereador, depois foi deputado estadual e líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).

Calendário

Com o prazo para registro oficial de candidaturas a ser encerrado em 15 de agosto, o dia 16 marca o início da propaganda eleitoral. Até lá, qualquer publicidade ou manifestação com pedido explícito de voto pode ser considerada irregular e é passível de multa. As eleições de 2024 acontecerão em 6 de outubro.

Feira de Santana é uma das quatro cidades baianas que podem ter segundo turno nas eleições. As outras são a própria capital, Vitória da Conquista, no sudoeste e, pela primeira vez, Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador.

A Constituição Federal prevê a possibilidade de segundo turno em regiões com mais de 200 mil eleitores para o cargo de prefeito e, nas eleições gerais, para governador e presidente. Neste ano, Camaçari alcançou 205.865 mil eleitores, de acordo com o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia.

Salvador lidera a lista com mais de 1.96 milhão de eleitores, seguida por Feira de Santana, com mais de 426 mil, e Vitória da Conquista, com mais de 257 mil cidadãos aptos a exercerem o exercício do voto.

Um segundo turno acontecerá em 27 de outubro, caso nenhum dos candidatos alcance a marca de 50% dos votos válidos nessas quatro cidades, conforme a lei.