O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira (30) que a China violou completamente o acordo sobre tarifas firmado entre os dois países no dia 12 deste mês. Em publicação na rede social Truth Social, Trump destacou que o pacto foi fechado para ajudar economicamente a China, mas que o país asiático não cumpriu os termos.
Após semanas de estabilidade nos mercados com o anúncio do acordo, a declaração do presidente americano reacende tensões entre as duas maiores economias globais. Trump afirmou que as tarifas elevadas haviam colocado a China em sério risco econômico, e que o acordo visava evitar uma crise, mas agora Pequim teria desrespeitado o compromisso.
Em resposta, a embaixada chinesa em Washington pediu que os EUA parem com as “restrições discriminatórias” e que ambos os países mantenham o consenso firmado nas negociações em Genebra. O porta-voz Liu Pengyu ressaltou que as comunicações entre os governos seguem acontecendo para resolver questões econômicas e comerciais.
O acordo firmado reduziu temporariamente, por 90 dias, as tarifas recíprocas: as taxas americanas sobre produtos chineses caíram de 145% para 30%, e as chinesas sobre produtos americanos foram reduzidas de 125% para 10%. Trump declarou acreditar que as tarifas não voltarão aos níveis anteriores e que um acordo definitivo será alcançado, embora demore a ser formalizado.
Essa disputa tarifária começou em abril, quando Trump anunciou um aumento significativo das tarifas para tentar diminuir o déficit comercial dos EUA. A China respondeu com retaliações, elevando suas próprias tarifas sobre produtos americanos. Desde então, houve um ciclo de aumentos e negociações, que culminou no recente acordo.
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