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Seleção/Patrocínio

Seleção tem menos patrocinadores, e CBF aposta em exclusividade

CBF minimiza queda no número de patrocinadores da Seleção Brasileira

22/03/2025 10h18
Por: Diário da Feira
Fonte: UOL
Imagem: Reprodução/CBF
Imagem: Reprodução/CBF

O número de marcas associadas à seleção brasileira e à CBF tem diminuído, mas a entidade não encara essa redução como um problema. Em vez de ampliar o volume de patrocinadores, a estratégia atual é tornar o espaço mais exclusivo e valioso para as empresas parceiras.

Atualmente, o backdrop da seleção exibe seis marcas. Entre elas, quatro fazem parte da cota principal: Nike, Guaraná Antárctica, Vivo e Itaú. Outras duas, Cimed e TCL, possuem uma participação menor no patrocínio.

Nos últimos anos, alguns contratos de patrocínio não foram renovados, como os da Gol e Mastercard. No caso da seleção feminina, a Neoenergia também deixou de ser patrocinadora. Tradicionalmente, a aproximação da Copa do Mundo aquece o mercado e atrai novos parceiros.

Em 2022, primeiro ano completo da gestão de Ednaldo Rodrigues na CBF, a entidade contava com 18 patrocinadores. Hoje, esse número caiu para um terço daquele registrado no ciclo anterior do Mundial.

A CBF defende a ideia de que um menor número de patrocinadores pode valorizar a seleção como um produto premium. Na visão da entidade, a escassez de espaços para publicidade eleva o valor de mercado da equipe, aumentando a exclusividade das marcas associadas.

Mesmo com a queda no número de patrocinadores, a CBF ainda arrecada cifras expressivas. Em 2022, os patrocínios renderam R$ 567 milhões. Em 2023, esse valor caiu para R$ 527,9 milhões. Os dados referentes a 2024 serão divulgados em abril.

A força do contrato com a Nike

Um dos grandes trunfos recentes da CBF foi a renovação do contrato com a Nike até 2038. O acordo garante um repasse anual mínimo de R$ 700 milhões, o que ajuda a compensar a perda de outros patrocinadores.

"Buscamos contratos que estejam à altura do investimento que fazemos na marca CBF. Foi assim com a Nike, que resultou na maior renovação de contrato do mundo entre seleções", afirmou Ednaldo Rodrigues, presidente da entidade.

Nos bastidores, a direção da CBF também reforça que não deseja que o uniforme de treino da seleção fique sobrecarregado de logotipos, parecendo um abadá.

Para alavancar os patrocínios nos próximos anos, a seleção precisa garantir sua classificação para a Copa do Mundo de 2026. O próximo desafio rumo ao torneio será contra a Argentina, em Buenos Aires.

 

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