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Alimentos/Queda

Imposto zerado: alimentos importados podem ficar mais barato

Medida começa a valer nesta sexta-feira (14) e abrange itens como carne, milho e café

14/03/2025 10h50Atualizado há 1 mês
Por: Diário da Feira
Fonte: G1
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

A partir desta sexta-feira (14), entra em vigor a isenção do imposto de importação para diversos alimentos, como carne, açúcar, milho e café. A medida tem como objetivo reduzir os preços desses itens, que vêm sendo pressionados pela inflação.

A decisão foi aprovada por unanimidade pelo Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex), órgão ligado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. O governo federal aposta na isenção como uma estratégia para conter a alta dos preços dos alimentos, um fator que impacta diretamente a percepção da população sobre a gestão atual.

O vice-presidente Geraldo Alckmin anunciou a medida na semana passada, junto a outras ações para tentar minimizar os custos da cesta básica. Abaixo, confira como ficaram as tarifas de importação:

  • Carne: de 10,8% para 0%

  • Café: de 9% para 0%

  • Açúcar: de 14% para 0%

  • Milho: de 7,2% para 0%

  • Azeite: de 9% para 0%

  • Óleo de girassol: até 9% para 0%

  • Sardinha: de 32% para 0%

  • Biscoitos: de 16,2% para 0%

  • Macarrão: de 14,4% para 0%

Impacto no setor produtivo

Uma das preocupações levantadas é sobre o impacto da medida nos produtores nacionais, que podem enfrentar maior concorrência com produtos importados a preços reduzidos. No entanto, Alckmin minimizou o risco de prejuízos à produção interna.

"Nós entendemos que não haverá prejuízo ao produtor brasileiro. Existem períodos de oscilações nos preços, e a redução do imposto, neste momento, contribui para conter a alta. A medida complementa a produção nacional, beneficiando principalmente os consumidores", explicou o vice-presidente.

O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, destacou que muitos desses produtos são importados em pequenas quantidades, devido à alta tributação vigente. Com a isenção, a expectativa é aumentar a competitividade e reduzir os preços no mercado interno.

"O impacto na arrecadação deve ser pequeno, mas os consumidores sentirão uma diferença significativa nos preços", afirmou o secretário.

Ainda não há previsões concretas sobre o efeito financeiro da medida para o governo e os consumidores. No entanto, especialistas acreditam que a redução do imposto pode proporcionar um alívio importante no bolso da população e ajudar a conter a inflação dos alimentos nos próximos meses.

 

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