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Brasil

Governo Lula convoca reunião de emergência após EUA suspender verba para braço da ONU que apoia migrantes e refugiados no Brasil

Trump suspendeu verbas por 90 dias. Segundo informação obtida pelo blog, a OIM no Brasil deixará de receber cerca de US$ 5 milhões neste período.

27/01/2025 16h16
Por: Diário da Feira
Fonte: G1
OIM atua em cinco estados da região Norte do País — Foto: Divulgação
OIM atua em cinco estados da região Norte do País — Foto: Divulgação

O governo Lula convocou uma reunião de emergência na Casa Civil na tarde desta segunda-feira (27) para mitigar os efeitos da suspensão do repasse de fundos dos Estados Unidos para a agência da Organização das Nações Unidas (ONU) que apoia migrantes e refugiados no Brasil.

Trump suspendeu a verba por 90 dias para a Organização Internacional para as Migrações (OIM), que atua globalmente. No Brasil, a entidade é parceira na Operação Acolhida que, desde 2018, ajuda na regularização da migração e fornecimento de assistência humanitária a migrantes venezuelanos que entram no país pelo estado de Roraima.

Sem a verba da ONU, o governo pretende transferir atribuições para pastas que já atuam na operação Acolhida, como Ministério da Justiça, da Defesa, da Saúde e do Desenvolvimento Social.

Segundo informação obtida pelo blog, a OIM no Brasil deixará de receber cerca de US$ 5 milhões. A informação foi formalmente repassada pela OIM ao governo brasileiro no último dia 26, domingo, às 19h36.

Com o corte de verbas, diversos serviços serão afetados, como:

  • Regularização Migratória e Assistência Humanitária;
    Proteção e Saúde;
    Interiorização e Movimentos Humanitários;
    Combate ao Tráfico de Pessoas e Contrabando de Migrantes; e
    Apoio Técnico e Assessoria na temática migratória e desenvolvimento de políticas e planos de integração.

"Atualmente, 60% dos recursos da OIM no Brasil são provenientes dos Estados Unidos. A suspensão parcial das atividades da OIM no Brasil representa um desafio significativo para o gerenciamento da crise humanitária envolvendo migrantes e refugiados. Nossa infraestrutura e operações ficam muito comprometidas com a redução de capacidades e recursos em centros de acolhimento e atendimento. Teremos impacto direto na manutenção, no custeio e no funcionamento de estruturas físicas e recursos humanos da OIM no Brasil", destacou a agência.

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