A Cúpula dos Brics decidiu atender ao pedido do Brasil e excluiu a Venezuela da lista de possíveis parceiros do bloco.
Da América Latina, entraram na lista apenas Cuba e Bolívia. Além deles, estão na lista Belarus, Indonésia, Cazaquistão, Malásia, Nigéria, Tailândia, Turquia, Uganda, Uzbequistão e Vietnã.
O próximo passo é avaliar quais desses países entrarão no grupo. Se todos forem confirmados, a Rússia, que sedia a cúpula, fará contato com as nações da lista para confirmar que elas querem mesmo juntar-se por meio dessa nova categoria de membros.
Diplomatas brasileiros envolvidos nas negociações na Cúpula dos Brics relataram que o Brasil usou o argumento de que é necessário haver consenso entre países grupo para barrar novos entrantes.
A regra do consenso foi usada nos bastidores especialmente como justificativa para impedir a entrada da Venezuela.
Diplomatas brasileiros envolvidos nas negociações na Cúpula dos Brics relataram que o Brasil usou o argumento de que é necessário haver consenso entre países grupo para barrar novos entrantes.
A regra do consenso foi usada nos bastidores especialmente como justificativa para impedir a entrada da Venezuela.
“Não creio que haja veto a Venezuela no sentido formal, mas as decisões são normalmente por consenso”, disse à CNN o assessor internacional da Presidência da República, Celso Amorim.
Na segunda-feira (21), ele já havia dito à CNN ser contrário à entrada do país no grupo.
O problema para o Brasil é que a regra de consenso não existe formalmente. As entradas acabam ocorrendo a partir de um processo muito mais político do que jurídico.
Isso significa que, a despeito de o Brasil ou qualquer outro país colocar objeções à entrada de um novo país, isso é arbitrado dentro de uma negociação política.
Originalmente, os Brics são formados por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Recentemente, houve a ampliação e entrada de Irã, Etiópia, Emirados Árabes Unidos e Egito.
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