As cerimônias que marcam os 24 anos do 11 de Setembro acontecem nesta quinta-feira (11), em Nova York, em meio a forte esquema de segurança. O reforço foi determinado após o assassinato do ativista conservador Charlie Kirk, ocorrido na quarta-feira (10), em Utah.
No Memorial do 11 de Setembro, erguido no local onde ficavam as Torres Gêmeas, autoridades, familiares e sobreviventes se reúnem para prestar homenagem às quase 3.000 vítimas dos atentados de 2001. Durante a solenidade, os nomes das vítimas serão lidos em voz alta por parentes, e momentos de silêncio lembrarão os horários exatos das colisões e do colapso das torres.
Além de Nova York, o Pentágono, em Washington, e um campo em Shanksville, na Pensilvânia — onde caiu o voo 93 após a reação de passageiros contra sequestradores — também recebem tributos. O presidente Donald Trump e a primeira-dama Melania Trump participam da cerimônia na sede do Departamento de Defesa.
A morte de Charlie Kirk, fundador da organização conservadora Turning Point USA, provocou comoção política. O ativista foi baleado no pescoço enquanto discursava em um evento na Universidade Utah Valley e não resistiu aos ferimentos. O ataque foi à distância, disparado de um telhado dentro do campus. O atirador ainda não foi localizado.
Kirk, que ganhou projeção como mobilizador da juventude conservadora e aliado próximo da família Trump, dividia opiniões em suas aparições públicas. A presença dele em Utah já havia motivado abaixo-assinados contrários ao evento, mas a universidade manteve a programação citando a defesa da liberdade de expressão.
Em Manhattan, o slogan “nunca esqueceremos” ecoa novamente, como símbolo da memória coletiva do país. Para muitos americanos, a data representa um momento de união nacional. No entanto, a lembrança ocorre em um contexto de tensão política, ampliada pelo assassinato de Kirk e pelo aumento da violência de motivação ideológica nos Estados Unidos nos últimos anos.
Sensação
Vento
Umidade