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Ataque de Israel em Gaza deixa 23 mortos, incluindo jornalista e socorrista

Israel já controla 77% de Gaza; ataque recente matou 9 crianças

25/05/2025 08h44Atualizado há 3 meses
Por: Diário da Feira
Fonte: G1 Mundo
Foto: Hatem Khaled/Reuters
Foto: Hatem Khaled/Reuters

A Faixa de Gaza voltou a ser palco de intensos bombardeios neste domingo (25), com ataques aéreos israelenses que resultaram na morte de pelo menos 23 pessoas, conforme informações do Ministério da Saúde do território, controlado pelo grupo Hamas. Entre as vítimas estão o jornalista palestino Hassan Majdi Abu Warda e um alto funcionário dos serviços de resgate, Ashraf Abu Nar.

Os ataques atingiram diferentes pontos do enclave palestino, incluindo as regiões de Khan Yunis (sul), Jabalia (norte) e Nuseirat (centro). Em Jabalia, Abu Warda foi morto em sua residência junto com familiares. Em Nuseirat, Abu Nar e sua esposa também morreram após um bombardeio atingir sua casa.

As Forças de Defesa de Israel não se pronunciaram sobre esses episódios específicos, mas o país segue com a ofensiva militar intensificada em território palestino, sob crescentes críticas da comunidade internacional por conta do impacto humanitário da guerra.

Jornalismo em risco

Segundo o Escritório de Imprensa do governo de Gaza, a morte de Abu Warda eleva para 220 o número de jornalistas palestinos mortos desde o início do conflito, em 7 de outubro de 2023. A data marca o ataque do Hamas contra Israel, que deixou 1.200 mortos e mais de 250 pessoas sequestradas.

Ainda segundo o órgão, cerca de 77% da Faixa de Gaza está sob controle israelense, seja por meio da presença militar direta, por evacuações forçadas ou por bombardeios que impedem o retorno das famílias às suas casas.

Conflito continua

Os grupos armados Hamas e Jihad Islâmica informaram ter realizado emboscadas e ataques contra as forças israelenses neste domingo. Já o Exército de Israel relatou, na sexta-feira, ter atingido 75 alvos em Gaza, incluindo lançadores de foguetes e depósitos de armamentos.

Em meio à violência, episódios de extrema tragédia continuam a se repetir. Um ataque recente em Khan Yunis matou nove dos dez filhos de um casal de médicos locais. As crianças tinham entre 7 e 12 anos.

Crise humanitária

O número de mortos palestinos ultrapassa 53.900, segundo as autoridades locais, enquanto a população enfrenta escassez de alimentos, água e assistência médica. Organizações humanitárias alertam para sinais alarmantes de desnutrição e colapso social em várias regiões do território.

O cenário reforça os apelos internacionais por um cessar-fogo imediato e por mais acesso humanitário, mas até o momento, as operações militares israelenses seguem em curso, ampliando o número de vítimas civis e a destruição generalizada em Gaza.

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