O procurador-geral da Argentina, Eduardo Casal, pediu à Suprema Corte nesta quinta-feira (15) que dobre a pena da ex-presidente Cristina Kirchner, que atualmente cumpre seis anos de prisão por corrupção, para 12 anos. Além disso, Casal solicitou que ela seja condenada por associação criminosa, agravando ainda mais sua situação judicial.
Cristina Kirchner foi condenada em duas instâncias – em 2022 e 2024 – por "administração fraudulenta" na concessão de obras rodoviárias durante seus mandatos entre 2007 e 2015. Ela também está inabilitada politicamente de forma perpétua. Em março, a ex-presidente recorreu da sentença junto à Suprema Corte, que pediu o parecer do procurador antes de analisar o recurso.
Atualmente, os ministros do tribunal ainda não estabeleceram um prazo para julgar o caso. Caso o recurso seja negado, Cristina poderá solicitar prisão domiciliar, considerando sua idade. O desenrolar deste processo é acompanhado com atenção, principalmente por conta das eleições legislativas de meio de mandato que ocorrerão neste ano na Argentina, nas quais a inabilitação política da ex-presidente pode ter grande impacto.
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