Terremoto de magnitude 5,6 atinge o Tibete e preocupa autoridades locais

Um terremoto de magnitude 5,6 sacudiu a região de Xizang, no Tibete, nesta segunda-feira (12), pelo horário local. O tremor foi registrado a uma profundidade de 10 quilômetros, segundo informações do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS). O Centro Alemão de Pesquisa em Geociências (GFZ) também confirmou o abalo sísmico.

O epicentro ocorreu em uma das regiões mais altas do planeta: o planalto tibetano, conhecido como "teto do mundo", com altitudes médias entre 4.500 e 4.900 metros acima do nível do mar. A área abriga grandes cadeias montanhosas, incluindo o Monte Everest, localizado na fronteira com o Nepal.

Pouco depois, às 5h11 no horário local, um segundo tremor foi sentido na cidade de Xigaze, também no Tibete. As autoridades chinesas ainda avaliam os possíveis danos estruturais e o impacto sobre a população. Até o momento, não há confirmação oficial de vítimas.

A região está situada próxima ao Círculo de Fogo do Pacífico, zona de alta atividade sísmica, o que explica a recorrência de terremotos como esse.

Controle e autonomia
O Tibete é reconhecido como uma região autônoma dentro da China desde 1965, embora esteja sob forte vigilância e controle político do governo chinês. A ocupação do território começou em 1950, quando tropas chinesas foram enviadas para consolidar o domínio sobre a área.

Apesar do status de autonomia, muitos tibetanos contestam essa condição e mantêm demandas por maior independência cultural e política.