Um ataque a tiros na região da Caxemira, sob administração da Índia, resultou na morte de pelo menos 24 pessoas nesta terça-feira (22), segundo autoridades locais. O atentado, considerado o mais grave contra civis em anos, teve como alvo um grupo de turistas em Pahalgam, uma das áreas mais visitadas da região.
O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, condenou o ataque, classificando-o como “hediondo”, e garantiu que os responsáveis serão levados à Justiça. Equipes de resgate e segurança foram mobilizadas para prestar socorro às vítimas.
Segundo relatos, um guia turístico que chegou ao local logo após os disparos conseguiu ajudar alguns feridos, levando-os a cavalo até um ponto de apoio. As autoridades ainda não divulgaram a identidade ou nacionalidade das vítimas.
Um oficial da polícia, que preferiu não se identificar, descreveu o episódio como um verdadeiro massacre. Até o momento, nenhum grupo reivindicou a autoria do ataque. A Caxemira é uma região historicamente marcada por tensões e conflitos, onde insurgentes armados lutam pela independência ou por uma possível união com o Paquistão desde o final da década de 1980.
Apesar da instabilidade, o governo indiano tem investido na promoção turística da área, conhecida por suas paisagens montanhosas, trilhas e estações de esqui. Em 2024, aproximadamente 3,5 milhões de turistas visitaram a região, a maioria deles oriundos de outras partes da Índia.
O governo indiano frequentemente acusa o Paquistão de apoiar grupos militantes ativos na Caxemira, enquanto Islamabad nega envolvimento direto e afirma apenas apoiar o direito dos caxemires à autodeterminação.
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