Após quatro rodadas no Campeonato Brasileiro, o Bahia ainda não conseguiu passar um jogo sequer sem ser vazado. A derrota por 3 a 0 para o Cruzeiro, no Mineirão, escancarou um problema que vinha sendo ofuscado pelos bons momentos ofensivos do time: a fragilidade defensiva.
Com sete gols sofridos, o Tricolor tem, ao lado de Vasco e Vitória, uma das defesas mais vazadas da Série A até aqui. A instabilidade não é novidade: nos últimos nove jogos somando Campeonato Baiano, Copa do Nordeste e Libertadores, o time só não levou gol em um deles. Foram 12 gols sofridos nos outros oito confrontos.
O que chama atenção no recorte do Brasileirão é a constante mudança na zaga. Rogério Ceni já usou três formações diferentes em quatro partidas, influenciado por lesões, questões físicas e decisões técnicas.
Confira como foram as duplas de zaga nas rodadas da Série A:
1ª rodada (vs Corinthians): Kanu e Ramos Mingo
2ª rodada (vs Santos): Ramos Mingo e David Duarte
3ª rodada (vs Mirassol): Ramos Mingo e Kanu (substituído por David Duarte após lesão)
4ª rodada (vs Cruzeiro): Ramos Mingo e Fredi (Pivete de Aço)
Com Kanu e Gabriel Xavier lesionados, Ceni escalou o jovem Fredi ao lado de Ramos Mingo contra o Cruzeiro. Na entrevista pós-jogo, o treinador evitou colocar a culpa da derrota na defesa, afirmando que o desempenho ruim foi coletivo. Para ele, a postura do time — excessivamente recuada e com muitos erros de passe — foi determinante para o revés.
“Tivemos muitos erros de passe hoje. Não conseguimos conectar os passes”, lamentou o técnico.
O Bahia tenta a recuperação na próxima segunda-feira (21), às 20h, contra o Ceará, na Arena Fonte Nova. Diante da torcida, o time busca o primeiro triunfo na competição e uma atuação mais sólida do sistema defensivo.
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