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Política/Exclusão

Governo Trump inclui milhares de imigrantes em lista de falecidos para cortar direitos

Registros falsos usados para barrar imigrantes

12/04/2025 11h47
Por: Diário da Feira
Fonte: G1 Mundo
Foto: REUTERS/Jose Luis Gonzalez
Foto: REUTERS/Jose Luis Gonzalez

Mais de 6 mil imigrantes foram adicionados a um banco de dados federal de pessoas falecidas pelo governo dos Estados Unidos, segundo revelou a imprensa americana na última quinta-feira (10). A inclusão, considerada uma medida extrema, visa barrar o acesso dessas pessoas a empregos, benefícios sociais e serviços básicos, além de pressioná-las a deixar o país.

A estratégia faz parte de uma série de ações adotadas pelo governo do ex-presidente Donald Trump para endurecer as políticas migratórias. De acordo com informações divulgadas pelo jornal The Washington Post, a decisão foi motivada por um esforço para restringir drasticamente a vida de imigrantes em situação irregular no país.

Impactos diretos

O número da previdência social americana (Social Security Number – SSN) é essencial para qualquer residente nos EUA, sendo usado para declaração de impostos, recebimento de salários, acesso a benefícios públicos e até abertura de contas bancárias. Ao marcar essas pessoas como mortas no sistema, o governo efetivamente inviabiliza sua permanência no país.

“É uma forma indireta de deportação. Sem SSN válido, elas não conseguem alugar imóveis, trabalhar legalmente ou receber qualquer tipo de assistência”, afirmou um servidor federal sob anonimato.

Segundo o The New York Times, o grupo inicial afetado pela medida inclui 6.300 imigrantes, entre eles pessoas acusadas de crimes e outras consideradas suspeitas de envolvimento com terrorismo. Ainda assim, os jornais apontam que a ação pode ser expandida e atingir um número muito maior de indivíduos nos próximos meses.

Estratégia coordenada

Fontes ligadas ao governo Trump afirmam que a medida foi articulada pelo Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), liderado por Elon Musk. A mesma equipe teria promovido outras ações recentes, como o compartilhamento de dados fiscais com órgãos de imigração — política anunciada em 8 de abril.

A maioria dos imigrantes afetados chegou aos EUA nos últimos anos, parte deles sob regras de entrada temporária implementadas durante o governo Biden, como forma de controlar o fluxo na fronteira com o México. Agora, com a reativação de medidas mais severas, essas pessoas correm o risco de serem empurradas à ilegalidade completa ou forçadas a sair do território americano.

 

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