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Putin/Diplomacia

Putin se reúne com enviado dos EUA em encontro classificado como “produtivo” pela Rússia

Possível reaproximação entre líderes ganha força após reunião

12/04/2025 08h23
Por: Diário da Feira
Fonte: G1 Mundo
Foto: Sputnik/Gavriil Grigorov/Pool via REUTERS
Foto: Sputnik/Gavriil Grigorov/Pool via REUTERS

A reunião entre o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o enviado especial dos Estados Unidos, Steve Witkoff, realizada nesta sexta-feira (11), foi considerada “produtiva” por autoridades russas. A avaliação foi feita por Kirill Dmitriev, responsável por assuntos de investimentos no governo russo. O encontro, que durou cerca de quatro horas e meia, reforça a manutenção do diálogo entre as potências mesmo após mais de três anos de guerra na Ucrânia.

Apesar da continuidade do conflito, os canais diplomáticos entre Rússia, Estados Unidos e Ucrânia seguem abertos, com encontros como esse mantendo vivo o debate por uma possível saída negociada.

Antes do encontro em Moscou, o ex-presidente americano Donald Trump se manifestou em sua rede social, a Truth Social, pedindo que a Rússia “se mexa” para encerrar o que chamou de “guerra terrível e sem sentido”. A declaração foi feita poucas horas antes do início das conversas entre Putin e Witkoff, nas quais o conflito ucraniano foi um dos temas discutidos, segundo a imprensa russa. Detalhes do que foi tratado, no entanto, não foram divulgados.

Imagens do aperto de mãos entre Putin e Witkoff foram divulgadas pelo Kremlin. Em entrevista anterior, o emissário norte-americano chegou a elogiar o presidente russo, afirmando que “ele não é um cara ruim”, o que gerou polêmica.

Segundo o governo russo, não havia expectativas de avanços concretos com a reunião, mas ela pode abrir espaço para futuras tratativas, incluindo um possível encontro direto entre Trump e Putin.

Enquanto isso, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, criticou o comportamento russo, acusando Moscou de protelar as negociações para conquistar mais território. Zelensky também afirmou que cidadãos chineses estariam combatendo ao lado das forças russas, o que, segundo ele, representa uma tentativa da Rússia de prolongar o conflito com apoio externo.

Durante reunião com líderes militares dos países aliados da Ucrânia, em Bruxelas, o presidente ucraniano defendeu a criação de uma força internacional de segurança que possa atuar em território ucraniano caso um acordo de paz seja firmado. O objetivo seria garantir que novos ataques da Rússia sejam evitados no futuro.

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