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Saúde/Mental

Vereadora propõe mais suporte para pessoas com transtornos mentais em Feira de Santana

Saúde mental exige atenção e estrutura, alerta Lú de Ronny

09/04/2025 13h58Atualizado há 2 semanas
Por: Diário da Feira
Fonte: Ascom/Câmara Municipal de Feira de Santana
Ascom/Câmara Municipal de Feira de Santana
Ascom/Câmara Municipal de Feira de Santana

Diante do aumento significativo de casos de transtornos mentais e da procura de familiares por apoio, a vereadora Lú de Ronny (PV) fez um apelo, durante a sessão desta terça-feira (9) na Câmara Municipal de Feira de Santana, por mais atenção do poder público ao tema. Ela propôs a ampliação dos serviços prestados pelos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e a criação de unidades especializadas que ofereçam tratamento contínuo, inclusive com possibilidade de internamento.

Com formação em enfermagem, Lú destacou que os CAPS atualmente se limitam à prescrição de medicamentos, sem garantir o acompanhamento integral necessário aos pacientes. Além disso, ressaltou que o Hospital Especializado Lopes Rodrigues não conta mais com serviço de internação, deixando um importante vazio na rede de cuidados. “Nossa cidade precisa de um espaço onde os pacientes possam ser acolhidos, medicados e acompanhados de forma constante até estarem aptos a retornar às suas rotinas com segurança”, declarou.

Outro ponto levantado foi a necessidade de acesso gratuito a esse tipo de atendimento. Para muitas famílias, o custo de terapias e acompanhamento psicológico e psiquiátrico torna inviável o tratamento adequado. “É urgente que o Município ofereça um espaço estruturado, acessível e gratuito para cuidar dessas pessoas com dignidade”, reforçou a vereadora, dirigindo um apelo direto ao secretário municipal de Saúde, Rodrigo Matos.

A preocupação também foi compartilhada por outros vereadores. Ismael Bastos (PL) alertou sobre o aumento “alarmante” dos diagnósticos de transtornos mentais, situação que, segundo ele, se agravou com os impactos da pandemia. Já Eli Ribeiro (Republicanos) classificou a depressão como “uma doença da alma” e defendeu ações mais intensas do poder público. “A mente comanda tudo. Quando ela adoece, a vida perde o rumo. O poder público precisa agir com mais força nessa área”, concluiu.

A proposta reforça a necessidade de políticas públicas eficazes voltadas à saúde mental, com estrutura adequada e atendimento humanizado para quem mais precisa.

 

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