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Maioria dos brasileiros defende prisão de Bolsonaro por tentativa de golpe, aponta Datafolha

População opina sobre tentativa de golpe e punições

08/04/2025 09h25Atualizado há 2 semanas
Por: Diário da Feira
Fonte: G1
 Foto: Jornal Nacional/ Reprodução
Foto: Jornal Nacional/ Reprodução

Levantamento divulgado pelo Instituto Datafolha nesta terça-feira (8) revela que 52% da população acredita que o ex-presidente Jair Bolsonaro deveria ser preso por tentativa de golpe de Estado. A pesquisa foi realizada após o Supremo Tribunal Federal (STF) tornar Bolsonaro réu, por unanimidade, no fim de março.

Ainda segundo o levantamento, 42% dos entrevistados são contrários à prisão, enquanto 7% preferiram não opinar. A pesquisa ouviu 3.054 pessoas maiores de 16 anos, em 172 municípios, entre os dias 1º e 3 de abril. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Expectativa sobre eventual prisão

O Datafolha também perguntou se os brasileiros acreditam que Bolsonaro será efetivamente preso. A maioria (52%) respondeu que não, enquanto 41% disseram acreditar que ele acabará sendo detido. Outros 7% disseram não saber.

Expectativa de prisão:

  • Não será preso: 52%

  • Será preso: 41%

  • Não souberam responder: 7%

Atos públicos e campanha por anistia

Bolsonaro tem intensificado sua presença em eventos públicos e continua mobilizando apoiadores em defesa da anistia aos envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas em Brasília.

A pauta da anistia tornou-se central para os aliados do ex-presidente, que veem na proposta uma possível forma de aliviar a situação jurídica dos condenados e, eventualmente, beneficiar o próprio Bolsonaro, atualmente inelegível.

No último domingo (6), o ex-presidente liderou uma manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo, que reuniu aproximadamente 44,9 mil pessoas no pico do ato, de acordo com estimativa feita por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), em parceria com o Cebrap e a ONG More in Common. O cálculo foi feito com o auxílio de drones e softwares de inteligência artificial.

Poucas semanas antes, em 16 de março, outra mobilização em Copacabana, no Rio de Janeiro, convocada pelo mesmo grupo político, contou com cerca de 18,3 mil pessoas no momento de maior concentração, conforme a mesma metodologia da USP. Apesar disso, a Polícia Militar do Rio divulgou em suas redes sociais que o número de participantes foi de 400 mil. Já o Datafolha estimou um público de 30 mil pessoas nesse evento.

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