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Câmara discute medidas para ampliar segurança e salvar vidas nas escolas municipais

O projeto, de autoria do vereador Edvaldo Lima, foi aprovado pela maioria dos parlamentares e prevê mais segurança para alunos, professores e visitantes

11/09/2025 15h22
Por: Diário da Feira
Fonte: Diário da Feira

 

A implantação de detectores de metais nas escolas municipais de Feira de Santana foi tema de debates intensos na Câmara. O projeto, de autoria do vereador Edvaldo Lima, foi aprovado pela maioria dos parlamentares e prevê mais segurança para alunos, professores e visitantes.

Segundo o vereador, a proposta tem caráter preventivo e não pretende constranger quem frequenta as unidades de ensino.

“O projeto é muito dinâmico e tranquilo, não é para trazer nenhum tipo de constrangimento aos professores, nem aos alunos, nem a quem entra nas escolas. Mas, assim como no fórum, no aeroporto ou na prefeitura, é necessário ter um controle de acesso. As escolas também precisam se adequar diante do cenário de violência que o Brasil vive, especialmente a Bahia”, afirmou Edvaldo Lima.

O tema da segurança escolar foi ampliado pelo presidente da Associação de Bombeiros Profissionais Civis de Feira de Santana, Jeferson Lobo, que destacou a importância de não restringir a proteção apenas a barreiras físicas, mas também investir em prevenção e capacitação.

“A segurança não se resume apenas a medidas de controle de acesso. É preciso preparo e cuidado dentro da sala de aula. Por isso, defendemos a aplicação da Lei Lucas (13.722), que prevê treinamento em primeiros socorros para professores e funcionários. Em Feira de Santana temos mais de 2 mil bombeiros civis e cerca de 800 instrutores aptos a capacitar o corpo docente”, explicou.

Lobo lembrou ainda que, em casos de parada cardiorrespiratória, a ação rápida pode salvar vidas e evitar sequelas. Ele citou que a Câmara está adquirindo um desfibrilador externo automático (DEA) e reforçou que os bombeiros civis podem oferecer mão de obra qualificada para treinar servidores das escolas.

“Com o uso do DEA e a atuação imediata, em até quatro minutos, a chance de sobrevivência é muito maior. O conhecimento faz a diferença”, completou.

A expectativa é que, com a implantação dos detectores de metais e a capacitação dos profissionais da educação, as escolas municipais se tornem ambientes mais seguros e preparados para agir em situações de emergência.

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