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Doença Falciforme

Estado se mobiliza para apoiar pacientes com doença falciforme em Feira de Santana

Estado se une a Feira para garantir remédios a pacientes

10/09/2025 10h18Atualizado há 6 horas
Por: Diário da Feira
Fonte: Câmara Municipal de Feira de Santana
Foto: Agência Brasil
Foto: Agência Brasil

O Governo da Bahia, por meio da Secretaria de Saúde (Sesab), manifestou disposição em colaborar com a Prefeitura de Feira de Santana para resolver a falta de medicamentos e de assistência a pacientes com doença falciforme no município. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (10) pelo vereador Silvio Dias (PT), em pronunciamento na Câmara Municipal.

Segundo o parlamentar, pacientes e representantes da associação que atua na defesa da causa denunciam que há oito meses não recebem atendimento adequado. Além disso, a entrega de remédios ocorre de forma irregular há pelo menos dois anos.

Silvio apelou ao secretário municipal de Saúde, Rodrigo Matos, para que dialogue com o Estado. “É preciso buscar apoio. Já que o município, mesmo com orçamento superior a R$ 2 bilhões, não conseguiu garantir o atendimento, a cooperação estadual pode aliviar o sofrimento desses pacientes”, afirmou.

O vereador destacou ainda que a maioria dos afetados são pessoas negras, lembrando que Feira de Santana concentra um dos maiores números de casos da Bahia. “Estamos falando de cidadãos que convivem com dores intensas e limitações diárias. É urgente que se tenha sensibilidade e que o problema seja solucionado”, disse.

Em resposta, o líder do governo na Câmara, José Carneiro (União), afirmou que parte da responsabilidade pelo fornecimento dos medicamentos é do governo federal e do estadual. Ele citou como exemplo a fenoximetilpenicilina, cujo desabastecimento já havia sido reconhecido pelo Ministério da Saúde. Segundo ele, a prefeitura solicitou 220 caixas, mas recebeu apenas 155.

Sobre o Pen-Ve-Oral, explicou que a distribuição é de responsabilidade do Núcleo Regional de Saúde, enquanto o ácido fólico, de competência municipal, mantém estoque regular.

Mesmo assim, Silvio reforçou que a situação exige articulação entre os diferentes níveis de governo para que os pacientes não fiquem desassistidos.

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