Durante o terceiro dia do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outros sete acusados de participação em atos golpistas, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), voltou a defender a legitimidade das delações premiadas feitas no processo.
Moraes destacou que a voluntariedade e a regularidade dos acordos já haviam sido reconhecidas em etapas anteriores da ação. Segundo ele, não houve qualquer interferência do relator no andamento das colaborações, que foram devidamente registradas em vídeo.
O magistrado também criticou a postura das defesas, que, de acordo com ele, teriam confundido os primeiros depoimentos prestados em agosto de 2023 com supostas contradições. Para Moraes, esse argumento seria equivocado e poderia até mesmo configurar má-fé processual.
A Primeira Turma do STF analisa o núcleo central da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Os réus respondem por tentativa de golpe de Estado, associação criminosa armada, destruição de patrimônio da União e ataque ao Estado Democrático de Direito.
O julgamento deve prosseguir ao longo da semana, com votos de outros ministros e análise das responsabilidades individuais dos acusados.
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