Feira de Santana precisa de sede da ABDR para atender mais de 40 mil pessoas com doenças raras

Feira de Santana tem cerca de 46 mil pessoas diagnosticadas com doenças raras ou angiodema hereditário (AEH), o que representa aproximadamente 6,4% da população do município. Diante dessa realidade, o vereador Marcos Lima (UB) apresentou uma indicação à Prefeitura solicitando a implantação de uma unidade da Associação Baiana de Doenças Raras (ABDR) na cidade.

Segundo o parlamentar, a proposta visa oferecer acolhimento e atendimento digno aos pacientes e familiares, por meio da cessão de imóvel público ou de parcerias com instituições. “A ABDR é referência no estado quando se trata de orientação, defesa de direitos e apoio social a quem convive com essas condições de saúde”, destacou.

Feira de Santana, por sua posição estratégica como polo regional de saúde, é vista como local ideal para a instalação da sede da associação, considerando também a alta demanda vinda de municípios vizinhos. Marcos Lima alerta para a urgência de políticas públicas específicas que ofereçam suporte técnico e humanizado aos portadores de doenças raras.

O vereador também chama atenção para as dificuldades enfrentadas pelas famílias, como o diagnóstico tardio e os frequentes deslocamentos para Salvador em busca de atendimento especializado. A presença da ABDR no município poderia minimizar esses obstáculos e fortalecer a rede local de atenção à saúde.

A iniciativa está amparada pelo artigo 196 da Constituição Federal, que garante a saúde como um direito de todos, e pela Portaria nº 199/2014 do Ministério da Saúde, que institui a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras.