Deputados aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro montaram um acampamento na madrugada deste sábado (26) em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), em protesto contra as medidas cautelares impostas pelo ministro Alexandre de Moraes. Entre as restrições estão o uso da tornozeleira eletrônica pelo ex-presidente e a proibição de contato com seu filho, Eduardo Bolsonaro.
Para evitar novas manifestações e possíveis tumultos semelhantes aos do dia 8 de janeiro, a Polícia Militar do Distrito Federal chegou a fechar a Praça dos Três Poderes. A Procuradoria Geral da República (PGR) solicitou a remoção imediata dos manifestantes, e o governador Ibaneis Rocha foi ao local para negociar com o grupo liderado pelo deputado Hélio Lopes (PL-RJ).
Além de Lopes, os deputados Sóstenes Cavalcante (PL-AL), Gilberto Silva (PL-PB), Coronel Chrisóstomo (PL-RO) e Rodrigo da Zaeli (PL-MT) também participaram da mobilização. O ministro Alexandre de Moraes determinou a prisão em flagrante dos deputados e de qualquer outra pessoa envolvida em práticas consideradas criminosas durante o protesto.
Após a desmobilização do acampamento, os deputados criticaram a decisão, com o deputado Coronel Chrisóstomo afirmando nas redes sociais que o Brasil estaria vivendo uma “ditadura”.
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