O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta segunda-feira (30) que não aceitará qualquer tentativa de tumultuar o andamento da ação relacionada à trama golpista. A declaração foi feita ao negar um pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para incluir documentos sobre o ex-ajudante de ordens Mauro Cid no processo do núcleo 1 da investigação.
A defesa de Bolsonaro alegou que Mauro Cid teria mentido durante interrogatório ao negar o uso das redes sociais para contato com outros investigados e seus advogados. Dados fornecidos pela Meta e Google indicaram que o perfil @gabrielar702 no Instagram foi criado a partir de um e-mail associado ao tenente-coronel.
No despacho, Moraes esclareceu que a análise desse pedido será feita no “momento adequado” e ressaltou que não serão permitidos atrasos ou manobras para protelar o processo. “O curso da ação penal seguirá normalmente, e a Corte analisará as questões trazidas no momento adequado”, afirmou.
Na semana passada, Moraes abriu prazo de 15 dias para que as defesas de Bolsonaro e dos demais réus do núcleo 1 apresentem suas alegações finais, prazo este que também vale para a Procuradoria-Geral da República (PGR). Após as manifestações, o ministro deve definir a data do julgamento, que decidirá a condenação ou absolvição dos envolvidos.
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