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Alta nos casos de síndrome respiratória aguda leva estados e cidades a decretarem emergência

Minas Gerais declara emergência devido ao aumento de casos respiratórios

03/05/2025 08h01
Por: Diário da Feira
Fonte: G1
Foto: Reprodução/TV Globo
Foto: Reprodução/TV Globo

O Brasil enfrenta um aumento expressivo nos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), levando diversos estados e municípios a decretarem situação de emergência em saúde pública. A medida tem como objetivo garantir agilidade na resposta à alta demanda por atendimentos e internações, especialmente entre crianças.

Em Minas Gerais, o decreto estadual de emergência foi publicado nesta sexta-feira (2), válido por 180 dias. Segundo o secretário de Saúde, Fábio Baccheretti, o estado enfrenta dificuldades na capacidade de atendimento hospitalar. "A medida permite ampliar leitos e contratar profissionais de forma mais rápida", afirmou.

Até o final de abril, Minas já havia contabilizado quase 27 mil internações por SRAG, superando os registros do mesmo período do ano passado. A região central do estado é a mais afetada, com crescimento contínuo no número de casos.

A síndrome respiratória aguda grave ocorre quando infecções respiratórias comprometem de forma significativa a função pulmonar, exigindo internação. Pode ser provocada por vírus como Influenza A e B, Covid-19, além de bactérias e fungos.

De acordo com o infectologista Estevão Urbano, os sintomas costumam começar de forma leve — como febre, tosse e dores no corpo —, mas podem evoluir rapidamente para quadros graves. “É essencial buscar atendimento logo nos primeiros sinais, para evitar a progressão para formas severas da doença”, alerta.

A capital Belo Horizonte já havia adotado o decreto de emergência desde o dia 30 de abril. Em apenas um mês, os atendimentos a pacientes com sintomas respiratórios cresceram quase 50%, ultrapassando os 63 mil casos na rede municipal em abril.

Outras cidades brasileiras enfrentam situação semelhante. Em Campo Grande (MS), o estado de emergência foi decretado no dia 26 de abril. Já Florianópolis (SC) adotou a mesma medida na quinta-feira (1º), após registrar aumento de 85% nos atendimentos pediátricos relacionados à síndrome e 42% entre adultos.

Para muitos pais, a busca por socorro tem sido constante. “Na escolinha do meu filho, várias crianças estão com tosse carregada, coriza e chiado no peito”, relatou Carlos, que levou o filho de 1 ano e 3 meses a uma unidade de saúde.

A recomendação dos especialistas é intensificar a prevenção, com vacinação, higiene das mãos, uso de máscaras em ambientes fechados e atenção aos primeiros sintomas. Municípios seguem monitorando a evolução dos casos e reforçando as equipes de atendimento para enfrentar o cenário crítico.

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