O WhatsApp, aplicativo de mensagens mais popular do Brasil, se tornou um dos alvos preferidos de criminosos, com mais de 150 mil vítimas no ano passado, segundo dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). O golpe do WhatsApp foi o mais recorrente, seguido por fraudes como a Falsa Venda e a Falsa Central Telefônica.
Entre os casos mais conhecidos, celebridades como Lília Cabral e Luana Piovani também foram alvos de criminosos, que tentaram enganá-las usando seus nomes para aplicar golpes. Além disso, os dados da Febraban revelam que outras fraudes, como Phishing e Falsos Investimentos, também atingem um grande número de pessoas.
Embora os criminosos tenham se tornado mais sofisticados, a Febraban destaca que os bancos estão intensificando suas ações para combater esses crimes. Em 2023, aproximadamente R$ 5 bilhões foram investidos em segurança e campanhas de conscientização.
A seguir, confira os golpes mais comuns e as recomendações da Febraban para evitar cair em fraudes:
Este golpe acontece quando o criminoso tenta clonar a conta do WhatsApp da vítima, enviando uma mensagem falsa pedindo o código de segurança do aplicativo. Para se proteger, habilite a "Verificação em duas etapas" nas configurações do WhatsApp e nunca forneça o código solicitado por estranhos.
Fraudadores criam sites falsos de e-commerce e divulgam ofertas enganosas por meio de mensagens. Para evitar cair nesse golpe, desconfie de preços muito abaixo do mercado e de sites novos ou desconhecidos.
Os criminosos se passam por funcionários de bancos ou empresas, pedindo dados pessoais e financeiros para resolver problemas inexistentes. Verifique sempre a autenticidade da ligação e nunca forneça dados sensíveis por telefone.
O phishing ocorre quando criminosos enviam mensagens ou e-mails falsos com links maliciosos para roubar dados pessoais. Para se proteger, nunca clique em links suspeitos e mantenha seus antivírus atualizados.
Golpistas atraem vítimas com promessas de investimentos lucrativos e rápidos. Sempre pesquise sobre a instituição e desconfie de rendimentos acima da média.
Fraudadores observam enquanto você digita a senha e trocam o seu cartão ao devolvê-lo. Verifique sempre se o cartão devolvido é o mesmo que você entregou.
Os criminosos alteram boletos e inserem suas contas bancárias. Sempre verifique os dados do beneficiário e, se necessário, entre em contato com a empresa para confirmar as informações.
Após contratar um empréstimo, os golpistas solicitam que a vítima devolva o dinheiro por meio de uma transferência ou boleto falso. Em caso de dúvida, entre em contato diretamente com o banco.
Os criminosos se passam por funcionários do banco e pedem para que a vítima instale um aplicativo que dará acesso aos dados bancários. Nunca instale aplicativos de fontes desconhecidas.
O criminoso pede que a vítima entregue o cartão para um "motoboy" após alegar que o cartão foi clonado. Nenhum banco solicita a devolução do cartão por meio de motoboys, portanto, sempre verifique a veracidade da informação.
A Febraban orienta que, em caso de suspeita, a vítima deve desligar imediatamente a ligação ou mensagem e buscar os canais oficiais do banco para confirmar qualquer solicitação.
Com essas precauções, é possível reduzir os riscos de cair em golpes virtuais e proteger seus dados pessoais e financeiros.
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