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De acordo com a polícia, PM que morreu e teve corpo devorado pelos próprios cães vivia isolado após luto


Publicada em 25/04/2024 ás 15:53:54
Polícia Civil
A polícia afirma que tudo indica que a morte foi causada por motivos naturais

O policial militar aposentado que teve o corpo devorado pelos próprios cães após morrer em uma chácara em Pirenópolis, no entorno do Distrito Federal (DF), morava sozinho na propriedade rural e mantinha seis cachorros como companhia, segundo relatou ao Terra o delegado Tibério Martins.

"A chácara onde ele residia é de difícil acesso, afastada da cidade, sem vizinhos próximos. Clédio vivia isolado, e seus amigos notaram sua ausência nos últimos dias, o que os levou a iniciar a busca por ele", explicou o delegado.

Martins relatou que o último contato de Clédio Vilela Cardoso, de 53 anos, com sua família foi no dia 10 de abril, durante a noite, através do telefone celular. Após esse período, não conseguiram mais contato com ele, o que levantou preocupações sobre seu paradeiro. Ao procurá-lo em sua chácara, encontraram seu corpo na varanda da casa no fim de semana, 21. 

"O corpo estava caído ao lado de uma mesa, onde havia um caderno com algumas anotações que ele havia feito e a chave do carro. As luzes estavam acesas, o que sugere que o incidente ocorreu durante a noite. Provavelmente, ele sofreu um mal súbito e caiu da cadeira ao lado da mesa. Não há nenhuma evidência de violência no local, não tem sangue no chão e nada foi levado da residência", detalhou o delegado.

De acordo com a autoridade policial, com a morte do PM os cachorros de Clédio estavam sem comida há semanas. "Os cachorros ficaram sem alimentação por muito tempo e passaram a sentir muita fome, então eles devoraram o corpo do dono em razão da fome. Acreditamos que por não ter marcas de sangue no local, o corpo foi devorado alguns dias depois da morte, porque dessa forma já estaria todo coagulado, já estava um corpo enrijecido provavelmente", explicou Martins.

Apesar da ausência de sinais de violência na cena do crime, a perícia irá determinar a causa da morte e o tempo decorrido desde o falecimento. "Vamos analisar o material coletado no local, incluindo a caixa craniana, para estimar o tempo da morte. Também examinaremos se há sinais de violência externa", afirmou o delegado.

 

Por Diário da Feira via Terra
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