Publicada em 15/02/2024 ás 19:02:15
A corrida das primárias republicanas não terminou oficialmente, mas sem um caminho claro para uma vitória de Nikki Haley, um confronto eleitoral entre dois adversários se aproxima. Estamos a meses das convenções democratas e republicanas dos Estados Unidos, o momento em que cada partido revela oficialmente seu candidato presidencial. E a eleição de 2024 parece muito indefinida. A disputa entre Joe Biden e Donald Trump será única na história moderna no sentido de representar uma revanche entre o atual presidente e seu antecessor imediato. O contraste será simples, de acordo com Sean Spicer, que atuou como secretário de imprensa de Trump e antes disso trabalhou para o Comitê Nacional Republicano. A campanha de Trump tem toda a motivação para partir para o ataque contra Biden, em parte para distrair de suas próprias fraquezas - incluindo seus problemas jurídicos, sua retórica divisiva e suas tentativas de minar os resultados das eleições de 2020, que contribuíram para o ataque de janeiro de 2021 ao Capitólio dos EUA. Mas Biden também tem vulnerabilidades importantes, travando uma luta para vender as conquistas no primeiro mandato e tentando convencer o público de que ele tem energia para a campanha e um segundo mandato. E ele já pinta seu antecessor como descontrolado e uma ameaça aos Estados Unidos e à democracia. "Geralmente, é isso que você faz quando está concorrendo com alguém que é desconhecido na política", diz Susan Estrich, autora e comentarista democrata que gerenciou a campanha presidencial de Michael Dukakis em 1988. "Mas, aqui, você tem alguém que é muito conhecido, e você está apenas tentando provar que ele é um grande risco." É uma revanche que poucos americanos dizem querer, mas é uma escolha que parecem que vão ter que fazer.
Por Diário da Feira via BBC
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