Publicada em 27/01/2024 ás 15:09:32
O ex-diretor geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) Alexandre Ramagem não fez o checklist patrimonial padrão de saída, assim como faltou à entrevista em que seria firmado o termo de confidencialidade sobre sua atividade no cargo, aponta resultado parcial de investigação interna do órgão. A agência iniciou a apuração na quinta-feira (25), após vir à tona a notícia de que a Polícia Federal encontrou em endereços do ex-diretor um computador, um aparelho celular e possivelmente pendrives físicos de criptografia de propriedade da Abin. Ramagem chefiou a Abin na gestão de Jair Bolsonaro (PL) e deixou o cargo em 30 de março de 2022 para disputar as eleições daquele ano. Ele é, atualmente, deputado federal pelo PL do Rio de Janeiro. De acordo com informações obtidas pela Folha, todo servidor da agência de inteligência que se desligue da função precisa passar por um checklist patrimonial obtendo uma declaração formal de todos os setores de que ele devolveu os equipamentos que, por ventura, estava usando. Além disso, é feita uma entrevista em que o servidor se compromete a manter a confidencialidade dos atos relacionados à sua atividade na Abin. Segundo o resultado parcial da apuração da agência, o acesso de Ramagem ao sistema interno do órgão de inteligência foi cortado no dia da exoneração. Os equipamentos fixos de sua sala de trabalho foram todos devolvidos. A Abin está promovendo uma busca nos órgãos internos para saber de onde eram o computador, o celular e os pendrives encontrado com Ramagem. Embora tenha sido chamado para a entrevista em que deveria firmar o termo de confidencialidade, o ex-diretor não compareceu, mostra a apuração interna.
Por Diário da Feira via Notícias ao Minuto
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