Publicada em 30/10/2023 ás 15:20:06
Uma cantora gospel foi encontrada morta na última sexta-feira (27), às margens da BA-093, na região de Dias D'Ávila, cidade da Região Metropolitana de Salvador. Sara Mariano, de 35 anos, ficou desaparecida por três dias e teve o corpo reconhecido pelo marido, Ederlan Mariano, segundo informações da Polícia Civil.
Investigações da Polícia Civil apontaram a participação de mais de uma pessoa na morte da cantora gospel. O delegado Marcos Tebaldi, coordenador da RMS do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), disse que os nomes dessas outras pessoas envolvidas no crime não podem ser divulgados para não atrapalhar as investigações. Neste domingo (29), Soraia Correia, irmã de Sara, chegou a Salvador para reconhecer e liberar o corpo da vítima, que segue no Instituto Médico Legal (IML) da capital baiana. Apesar da viagem, Soraia não conseguiu reconhecer e liberar o corpo de Sara. Segundo o advogado, houve um "conflito nas informações documentais". Por isso, a mãe delas, Dolores Freitas, sairá do Maranhão, onde mora, para fazer o procedimento com toda a documentação necessária na Bahia. Ainda não é possível estimar quando o corpo será levado ao Maranhão, onde Sara nasceu, para ser sepultado, conforme deseja a família. O que dizem a família e o advogado da vítima? Logo após o desaparecimento, Ederlan Mariano informou que não sabia o nome e o evento para onde a evangélica foi antes de sumir. Antes de ser encontrado o corpo de Sara Mariano, a irmã dela, Soraia Correia, afirmou que não acreditava na versão apresentada pelo marido da cantora gospel. A mãe de Sara, Dolores Correia, afirmou que, na véspera do desaparecimento, Sara disse que precisava conversar um assunto sério, mas não teve oportunidade de revelar o que era. O advogado Marcus Rodrigues, que representa a família da vítima, afirmou que Ederlan Santos Mariano teria forçado relações sexuais contra a vontade de Sara Mariano. Marcus afirmou que Sara era agredida de diversas formas por Ederlan e disse que a família acredita na hipótese de premeditação. Ele relatou que o casal vivia "um relacionamento tóxico em que Ederlan agredia ela, não somente a verbalmente, como fisicamente também. Ele bebia muito, chegava em casa agredindo e forçava a Sara a ter relações sexuais". O advogado também mencionou um áudio que Sara gravou para a irmã, Soraya Correia, em que a vítima dá a entender que o marido é uma pessoa nervosa, de temperamento instável e que queria comprar uma arma. O que falta esclarecer? A Polícia Civil ainda precisa esclarecer se há mais suspeitos envolvidos no crime, além de Ederlan Mariano, marido da cantora gospel, que confessou o crime. Além disso, não há informações se Sara foi morta queimada ou teve o corpo incendiado após ser assassinada. Também não há detalhes sobre quando Sara foi morta, se foi no dia do desaparecimento ou quando o corpo dela foi encontrado parcialmente carbonizado. A defesa de Ederlan Mariano ainda não se pronunciou.
Por Diário da Feira via G1
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