Publicada em 11/08/2023 ás 18:20:03
Equipes da Polícia Federal fazem buscas nesta sexta-feira
(11) em uma operação sobre a suposta tentativa, capitaneada por militares
ligados ao então presidente Jair Bolsonaro, de vender ilegalmente presentes
dados ao governo por delegações estrangeiras.
Segundo apuraram, há pelo menos quatro alvos:
Os mandados foram autorizados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes no inquérito que investiga as ações de uma suposta milícia digital que atua contra a democracia.
A operação foi batizada "Lucas 12:2", em alusão ao versículo da Bíblia que diz: "Não há nada escondido que não venha a ser descoberto, ou oculto que não venha a ser conhecido". De acordo com informações, há mandados
sendo cumpridos em Brasília, São Paulo e Niterói (RJ).
"Há muitos estudos que mostram que compra e venda de
joias é um caminho clássico de corrupção e lavagem de dinheiro. Muitos veem
como um crime 'seguro', que ficará escondido para sempre. Por isso, é essencial
sempre investigar o assunto, quando há indícios de ilegalidades", escreveu
o ministro da Justiça, Flávio Dino, em uma rede social.
Pai de Mauro Cid teria negociado joias Mauro César Lorena Cid é general do Exército e foi colega de Jair Bolsonaro na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), nos anos 1970.
Durante o governo Bolsonaro, o militar ocupou cargo federal em Miami ligado à Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex).
Segundo as investigações, o general era o responsável por negociar as joias e os demais bens nos EUA – inclusive, recebia os valores em sua conta bancária.
A Polícia Federal brasileira já pediu um acordo de cooperação internacional com os Estados Unidos para quebrar o sigilo dessa conta.
Por Diario da Feira via G1
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