Publicada em 01/08/2023 ás 17:45:32
A taxa de desemprego no Brasil foi de 8% no trimestre móvel
terminado em junho, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
(PNAD) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE).
É o melhor resultado para a taxa de desemprego neste trimestre
desde 2014 (6,9%). Em relação ao trimestre imediatamente anterior, entre
janeiro e março, o período traz redução de 0,8 ponto percentual (8,8%) na taxa
de desocupação. No mesmo trimestre de 2022, a taxa era de 9,3%.
Com isso, o número absoluto de desocupados teve baixa de
8,3% contra o trimestre anterior, chegando a 8,6 milhões de pessoas. São 785
mil pessoas a menos no contingente de desocupados, comparado o último trimestre
do ano passado. Em relação ao mesmo período de 2022, o recuo é de 14,2%, ou 1,4
milhão de trabalhadores.
Já o total de pessoas ocupadas cresceu 1,1% contra o
trimestre anterior, passando para 98,9 milhões de brasileiros. Na comparação
anual, houve crescimento de 0,7%, somando 641 mil pessoas ao grupo.
A pesquisa mostra que o contingente de empregados no setor
privado sem carteira de trabalho assinada subiu 2,4% na comparação trimestral,
chegando a 13,1 milhões de pessoas. Houve estabilidade na comparação anual.
“O tipo de vínculo que se destaca como responsável pelo
crescimento da ocupação vem de um dos segmentos da informalidade, que é o
emprego sem carteira assinada.” — Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostra
de Domicílios do IBGE. Beringuy explica que todos os subgrupos de trabalhadores
sem carteira tiveram aumento no trimestre, com demanda maior no setor privado,
de trabalhadores domésticos e de prestadores de serviços para famílias como
destaques.
Já o grupo de trabalhadores com carteira assinada no setor
privado ficou estável no trimestre. São 36,8 milhões de pessoas, com aumento de
2,8% em relação ao mesmo trimestre do ano passado.
Por Diário da Feira via G1
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