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[Polícia] Suspeitos de usar Discord para violência sexual e estimular automutilação e suicídio são apreendidos pela Polícia Civil


Publicada em 27/06/2023 ás 12:37:29
G1
Máscara encontrada na casa de menor suspeito de comandar grupo que usava Discord para violência sexual e estimular automutilação e

Policiais civis da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV) apreenderam, na manhã desta terça-feira (27), dois adolescentes de 14 e 17 anos apontados como responsáveis por praticar estupros e induzir meninas a automutilação e suicídio na plataforma Discord. Segundo a polícia, o adolescente de 17 anos era um dos principais líderes do grupo.

As investigações da Operação "Dark Room" começaram em março deste ano, com o compartilhamento de informações entre a Polícia Federal e policiais civis de vários estados do país. Técnicas de investigação cibernética foram usadas para apurar crimes cometidos pelos adolescentes no meio virtual.

Os policiais descobriram que os menores usavam três servidores da plataforma, que oferece a comunicação com o suporte de mensagens de texto, voz e chamadas de vídeo, para cometerem atos de extrema violência contra animais e adolescentes. Eles ainda divulgavam pedofilia, zoofilia e faziam apologia ao racismo, nazismo e a misoginia.

Durante as investigações, os agentes obtiveram provas como vídeos de mutilação e sacrifício de animais que eram parte dos desafios impostos pelos chefes dos grupos como condição para que eles obtivessem “cargos”, que se traduziam em permissões e acesso a funções dentro do grupo. Estas ações eram transmitidas em chamadas de vídeo para todos os integrantes do grupo.

Vítimas

As investigações mostraram que adolescentes eram chantageadas e constrangidas a se tornarem escravas sexuais dos chefes destes grupos. Segundo os policiais, eram cometidos “estupros virtuais” que eram transmitidos ao vivo por meio de transmissões ao vivo para todos os integrantes do servidor.

Os registros obtidos pelos investigadores mostraram que as menores eram xingadas, humilhadas e obrigadas a se automutilar. Ao comando do responsável pelo grupo, que deveria ser tratado como um “Deus”, ou “dono” delas, eram obrigadas a fazer cortes com navalha nos braços, pernas, seios e genitália. Os outros integrantes do grupo riam e vibravam com a crueldade.

De acordo com os policiais, os integrantes destes grupos estavam blefando na maioria dos casos.


 

Por Diário da Feira via G1
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