Publicada em 29/05/2023 ás 11:52:02
Os analistas consultados semanalmente pelo BC (Banco
Central) reduziram, pela segunda semana consecutiva, suas projeções para de
alta dos preços da economia brasileira neste ano, segundo dados revelados nesta
segunda-feira (15).
Com a atualização, a previsão atual feita com base em
estimativas é que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo)
encerre o ano em 5,71%, ante alta prevista de 5,8% na semana passada. Há quatro
semanas, o mercado apostava em uma alta de 6,06% do indicador.
A expectativa de alta menor dos preços surge após a
desaceleração inesperada da prévia da inflação do mês de maio, resultado ainda
sem o impacto da redução de preços dos combustíveis anunciada pela Petrobras.
Caso a nova expectativa seja confirmada, a inflação oficial
será, pelo terceiro ano seguido, maior do que o teto da meta estabelecida pelo
governo para 2023, de 3,25%, com margem de tolerância de 1,5 ponto (de 1,75%
para 4,75%).
O último RTI (Relatório Trimestral de Inflação) do BC prevê
alta de 5,8% do IPCA neste ano. De acordo com o documento, a probabilidade de a
alta furar o teto da meta do CMN (Conselho Monetário Nacional) passou de 57%
para 83%.
Para o mês de maio, a previsão é de que a taxa corresponda
a uma alta de 0,39%, resultado que vai equivaler a uma nova perda de força do
IPCA. Já em junho e julho, os analistas preveem de, respectivamente, 0,31% e
0,35% do índice oficial de preços, ambas expectativas abaixo das apresentadas
na semana passada.
Olhando para os próximos três anos, as expectativas para o
índice oficial de preços do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística) permanecem estáveis em, respectivamente, 4,13%, 4% e 4%.
Com as novas projeções, a aposta na cotação do dólar caiu para R$ 5,11. Para os preços administrados, como energia e combustíveis e planos de saúde, a projeção recuou pela quarta semana seguida e passou para uma alta de 9,44% neste ano.
Por R7
|
||||||||||
|
||||||||||
Leia Também |
||||||||||