Publicada em 27/11/2017 ás 18:36:58
O vereador Roberto Tourinho (PV), durante seu discurso na manhã desta segunda-feira(27) fez duras críticas aos empresários do sistema de transporte coletivo, não só de Feira de Santana, mas à nível nacional. Para ele, a relação que existe entre os empresários desse setor e o poder público é uma relação promíscua e citou o exemplo do Rio de Janeiro, onde “uma grande quantidade de políticos, deputados estaduais, presidentes da assembleia legislativa e empresários presos em conluio, em envolvimento com bandidos que operam o sistema de transporte coletivo no Rio de Janeiro”, declarou. Tourinho também acusou as empresas que atuam em Feira de Santana de terem agido “malandramente”, ao não comparecer a audiência pública que estava marcada para última sexta-feira, que tinha por objetivo discutir a recuperação judicial da empresa São João e o processo licitatório das empresas de transporte coletivo. “Mais uma vez, malandramente, as empresas de transporte coletivo de Feira de Santana não compareceram a essa audiência pública, com a estapafúrdia justificativa que um erro de digitação informava que a data da audiência pública seria dia 24 de setembro e não 24 de novembro. Embora, o mesmo ofício tivesse sido enviado e compareceu o secretário de transporte do município, compareceu o procurador geral do município, compareceu o representante do sindicato dos rodoviários”, ratificou o vereador, que também questiona como a empresa São João dá entrada num pedido de recuperação judicial, sob alegação de falta de condições de pagar seus credores, mas não comparece para falar sobre o assunto na Casa da Cidadania. Vereador de muitos mandatos, Roberto Tourinho, assegurou que essa é uma prática corriqueira entre os empresários, garantindo que “a grande maioria de proprietários de empresas de transporte coletivo são todos picaretas”. O edil também deixou claro que irá fazer um levantamento minucioso das duas empresas que exploram o sistema de transporte coletivo da cidade – Rosa e São João – pois, está na Câmara aproximadamente há 25 anos e é testemunha que “mudam-se as coleiras, mas os cachorros continuam os mesmos”. “Ao longo da vida, isso que estamos vendo agora, eu já estou aqui cansado de estar vendo, empresário de transporte coletivo reclamando de prejuízo. É igual a cachorro, latindo mas não larga o osso, é latindo e com o osso na boca”, disparou.
Por Vitória Maria/Diário da feira
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