Publicada em 20/09/2017 ás 14:06:32
A arrecadação federal, o que inclui impostos, contribuições federais e outras receitas, como royalties pagos ao governo por empresas que exploram petróleo no país, totalizou R$ 104,2 bilhões em agosto, informou nesta quarta-feira (20) a Secretaria da Receita Federal. Na comparação com o resultado da arrecadação de agosto do ano passado, houve um aumento real, ou seja, após descontada a inflação, de 10,78%, de acordo com dados oficiais. Trata-se do melhor resultado da arrecadação para meses de agosto desde 2015 (R$ 104,66 bilhões). Este também foi o maior aumento mensal registrado em 2017. O resultado geral da arrecadação foi ajudado pelas receitas do governo com "royalties" do petróleo, que avançaram 18,68% em termos reais, em agosto, para R$ 1,97 bilhão. Mas, diferente de outros meses, em agosto a arrecadação também foi impulsionada pela chamada "receita administrada", que inclui impostos e contribuições federais, e que teve alta real de 10,64%, para R$ 102,22 bilhões. As comparações foram feitas com agosto do ano passado. Segundo o chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias, o avanço da arrecadação em agosto pode ser explicado mais especificamente pelo: · Aumento da tributação sobre combustíveis, que garantiu ao governo R$ 800 milhões no mês passado; · Ingresso de receitas do Refis (parcelamento de tributos), no total de R$ 3 bilhões; · Aumento real de 15% na receita com o Imposto de Renda, para R$ 24,95 bilhões; · Aumento real de 27,7% na receita com a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), outro tributo sobre o lucro das empresas, para R$ 4,65 bilhões; · Aumento real de 10,29% nas receitas com o Imposto Sobre Produto Industrializados (IPI), que incide sobre o consumo, para R$ 3,96 bilhões; · Retorno do crescimento da economia.
Por Diario da Feira/G1
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